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E quando não é possível amamentar? Especialista indica soluções

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Reportagem/Juliana Castelo
Amamentar é um ato de amor: é o que dizem todas as campanhas em prol dessa prática. Mas e quando o caminho não é tão simples assim? Se você é mãe e se depara com obstáculos nesse momento, seja por uma condição de saúde, retorno ao trabalho ou simplesmente porque seu corpo tem um ritmo diferente na produção do leite, saiba que você não está sozinha. A boa notícia é que o amor e o cuidado com seu bebê podem florescer de muitas outras formas.
Segundo especialistas, algumas situações especiais da mãe podem impedir o aleitamento materno, mesmo que este seja considerado o padrão-ouro da nutrição infantil, conforme explica a enfermeira e professora do Idomed São Luís, Mara Izabel Carneiro. “Há casos em que a mãe não pode amamentar, como infecção por HIV, câncer de mama ativo ou caso esteja em tratamento com antineoplásicos e radiofármacos, ou, ainda, em situações de psicose puerperal ou distúrbios graves de consciência e comportamento, entre outros. Nesses momentos, é fundamental oferecer orientações seguras sobre alternativas nutricionais”, afirma.
E mesmo que esteja tudo bem com a saúde da mãe, o próprio bebê pode apresentar contraindicações, como doenças metabólicas (galactosemia) ou anomalias anatômicas graves, como malformações no rostinho ou na boca incompatíveis com alimentação oral. Por isso, a enfermeira orienta que é preciso utilizar opções seguras e adaptadas à faixa etária dos bebês. É aí que entram as fórmulas infantis.
“São a alternativa nutricional padrão para lactentes menores de 1 ano. Elas seguem rigorosos critérios da Anvisa e atendem às necessidades do bebê, desde que prescritas pelo pediatra. Existem também fórmulas específicas para casos como fenilcetonúria, galactosemia e alergias alimentares. Além disso, o leite do banco de leite humano, quando disponível, pode ser indicado para bebês cujas mães não podem amamentar, desde que em condições apropriadas e com supervisão”, explica Mara.
A introdução alimentar após seis meses de vida é mais uma opção que pode e deve fazer parte dessa rotina entre mãe e bebê. “Normalmente, inicia-se essa alimentação complementar, composta por frutas, cereais e outros alimentos, sempre com orientação profissional para garantir que a criança receba todos os nutrientes necessários para seu  desenvolvimento saudável. Lembrando que o acompanhamento pediátrico é essencial para monitorar crescimento e ajustar a estratégia nutricional conforme as necessidades individuais”, finaliza a professora.
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