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Ops, dei uma bronca! Jeitos certos (e errados) de chamar a atenção das crianças

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Reportagem/Juliana Castelo
Chamar a atenção das crianças pode ser desafiador. Em momentos de frustração, é fácil cair na armadilha das broncas, e logo surgem os olhinhos marejados e até carinhas emburradas por parte dos pequeninos que são alvo dos sermões. Mas será que essa é sempre a melhor abordagem? Entender os jeitos certos e errados de disciplinar os pequenos pode transformar não apenas o comportamento deles, mas também a relação entre adultos e crianças.
Você já ouviu falar em disciplina positiva? Sim, é possível redirecionar o comportamento das crianças transformando os comportamentos em benefícios para elas mesmas sem precisar recorrer aos gritos e broncas, como explica a professora do curso de Pedagogia do Centro Universitário Estácio São Luís, Grace Kelly. “Se a criança está correndo dentro de casa, sugira brincadeiras que possam ser feitas sentadas ou em movimento controlado, por exemplo. Dê também à criança opções limitadas, como ‘você prefere guardar os brinquedos agora ou depois do lanche?”, explica.
Dizer que sem broncas não dá para construir uma relação de respeito com os pequenos é mito. A verdade é que dizer ‘não’ com muita frequência pode até atrapalhar em vez de ajudar. Em vez disso, ofereça alternativas positivas. Por exemplo: em vez de ‘Não corra!’,  diga ‘Vamos andar devagar dentro de casa’. “Ser inconsistente com as regras, punir de forma exagerada, gerando medo, ou comparar o seu pequeno com outras crianças não são atitudes nada saudáveis”, explica Grace Kelly.
E até a comunicação não verbal se torna aliada na hora de mudar as broncas por estratégias positivas no dia a dia. Afinal, não só o que se diz, mas a forma de se expressar sem palavras também impacta (e muito) no comportamento da criança. “ Mantenha um tom de voz calmo, isso ajuda a criança a se sentir segura e mais receptiva. Também é interessante se abaixar ao nível da criança, olhar nos olhos dela demonstrando respeito e atenção a ela. Além disso, use expressões faciais amigáveis, como um sorriso ou uma expressão suave, aliviando a tensão”, finaliza a professora.
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