- Um silêncio sepulcral ronda a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Timon para a biênio 2019/2020. Os dois candidatos, Celso Tacoani (PCdoB) e Helber Guimarães (PEN), estão aparentemente incomunicáveis e em suas estratégias de eleição.
Embora, o candidato que se apresente como de oposição à atual Mesa Diretora e ao governo municipal Helber Guimarães tenha a garantia e apoio, antes do pleito de 12 dos 21 vereadores, que hipoteticamente, lhe daria a vitória, nos bastidores, membros da atual mesa insinuam a conquista de 3 votos para reverter esse resultado.
Mesmo assim, oposição e situação não querem falar com garantias dos resultados. Nenhum dos candidatos que ter na parede da Casa seu quadro pregado na galeria daqueles que “dormiram presidente da casa na véspera da eleição e acordaram com a derrota ou estratégia de que perderiam a eleição se fossem para o combate, como aconteceu no caso mais recente do vereador Juarez Morais (SD), que na véspera comemorou a eleição de presidente, mas acordou ainda trôpego com a ressaca de que a eleição não seria realizada pelo fato de cinco de seus companheiros terem mudado de lado e estavam prontos para lançar chapa com os sete vereadores da mesa para ganhar a eleição.
Fatos como esse são corriqueiros nas eleições dos legislativos mirins nas cidades. Por isso, a precaução dos candidatos em não falar sobre o assunto na véspera.
O fato concreto é o de que a eleição, segundo determinação da Justiça local tem que ser realizada até o um prazo de 60 dias a contar da decisão do Juiz Wellinton e que diante desta determinação e segundo conversa entre o presidente da Casa Uilma Resende e este jornalista, a eleição está marcada para o dia 19 deste, restando para isso a publicação do edital de convocação do pleito, que segundo o próprio vereador-presidente terá que ser publicado em até 48 horas antes da data marcada para o pleito.
Extraoficialmente, a atual mesa, trabalha um pedido de liminar no TJ-MA para que a eleição não ocorra na data determinada pela justiça de Timon e sim no final deste ano, pois a chapa governista trabalha com mais tempo para o “convencimento” de votos de três vereadores ligados ao G-12.