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Longas horas de trabalho podem afetar saúde física e mental  

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A exposição a longas horas de trabalho ou estudo ganhou força mundialmente durante o período de quarentena. De acordo com uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), milhares de pessoas morrem anualmente de doenças cardíacas e derrame, causas relacionadas ao excesso de atividades. Ainda de acordo com especialistas, o Brasil está na faixa de países com até 4% da população nesta situação e alertam para a necessidade de pausas durante o expediente.

Quando novos hábitos dão início aos problemas de sono e ansiedade, por exemplo, é ideal repensar essa rotina. Como explica a professora e coordenadora de Psicologia da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau em Teresina, Dayane Arrais, o mais importante é ficar atento aos sinais de estresse e organizar o dia seguinte para que não haja atropelos.  “Trabalhar em casa afetou muitas pessoas de várias formas. Isso, em grande parte, porque o limite de horário ficou flexível, as demandas se tornaram mais “urgentes” e as cobranças, reais ou não, cresceram muito. Para amenizar essa situação, o importante é que a pessoa se organize, produza com dedicação durante o expediente, separe um espaço longe do local de repouso e tire pequenas pausas de 5 minutinhos para descanso. Isso pode gerar maior produtividade e sua mente agradece”, explicou Dayane. 

A pesquisa da OIT também evidenciou que uma carga horária semanal superior a 55 horas está associada com o risco 35% maior de AVC e até 17% dos casos de morte por doenças cardíacas, em comparação aos que cumprem 40 horas semanais. Segundo a professora e coordenadora de Enfermagem do Centro Universitário, Mauryane Lopes, a longa exposição pode piorar os casos para quem já tem a predisposição. Assim, alerta para a importância de checkups semestrais, como também a relevância de serem conhecidos os sinais que sinalizam a inspiração de cuidados.  O alerta também fica para os homens de meia idade em diante, que correspondem a quase três quartos dos que morrem em decorrência da sobrecarga laboral. Por isso, é essencial que, mesmo que não esteja em situações extremas, o estudante ou trabalhador faça checkup, visitando um profissional na área da clínica geral e/ou cardiologia. O importante é ficar atento aos sinais e, antes de tudo, se precaver. Nossa saúde é inegociável e precisa ser vista em sua amplitude”, completa Mauryane.   

Para auxiliar em questões de saúde mental, a Clínica Escola de Psicologia do Centro Universitário disponibiliza atendimento gratuito para a comunidade. Os interessados devem entrar em contato pelo número (86) 99987-5239 e agendar a consulta já com início em agosto. A Clínica está localizada no prédio do Centro Universitário na Av. Jóquei Clube, nº 710. Ricardo Mousinho da ASCOM Uninassau

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