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Ministro da Defesa diz que Lava Jato causará turbulência

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ministro-da-defesa-operacao-lava-jato  O pedido do Ministério Público Federal (MPF) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que investigue políticos envolvidos no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, que deve ser feito nesta semana, causará turbulência no país, disse hoje (2) o ministro da Defesa, Jaques Wagner.

“O Brasil precisa de calma e tranquilidade para tocar. Não a calma da omissão, mas a calma de separar inquérito do funcionamento normal do país”, afirmou. “Cabem ao Ministério Público e ao Judiciário investigação e julgamento, cabe a nós tocar o funcionamento do país. O melhor é que as investigações estejam ladeadas pelo funcionamento normal do país. Se começarem a perturbar tudo, daqui a pouco, muita gente vai dizer: ‘acaba logo essa investigação’, porque o país precisa voltar à normalidade ”. Wagner fez as declarações a jornalistas após solenidade na Escola de Guerra Naval, na Urca, zona sul do Rio de Janeiro.

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O ministro defendeu a punição das pessoas físicas que forem consideradas culpadas pelo envolvimento em corrupção na Petrobras, mas ressaltou que é contra o fechamento das empresas envolvidas, por entender que, assim, poderia haver “consequências danosas” para a população. “Como no [caso do] estaleiro da Bahia, que, pela indefinição no fluxo dos financiamentos, causou mais de 5 mil demissões”, lembrou. “Devemos preservar a empresa e a inteligência nacional. Não podemos jogar a água suja com a criança junto.”

Para ele, a comissão parlamentar de inquérito (CPI) sobre a Operação Lava Jato terá poucos resultados práticos. “A CPI acaba trabalhando em cima do que já está revelado. Dificilmente, eles [parlamentares] irão além do que a Polícia Federal já investigou”, disse.

Wagner comentou ainda as novas regras de seguro-desemprego. Segundo ele, as medidas são necessárias no momento atual. “O seguro-desemprego é causa ou efeito da rotatividade de mão de obra? Quanto mais elástica a ferramenta social, melhor, mas não pode ser demais, senão pode acabar arrebentando”, ponderou. “Uma coisa é trabalhar com 5% de desemprego e outra é com 15%. Não é o mais simpático, mas é o necessário, para recuperar a capacidade de nossa economia crescer”, completou.

 

Edição: Veja Timon

Via: Agência Brasil

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