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Cólica menstrual tem limite! Como saber quando ela é preocupante para a saúde?

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Reportagem/Juliana Castelo
Você já se perguntou se a cólica menstrual que você sente é normal? Muitas mulheres enfrentam esse desconforto mensalmente, mas nem sempre é fácil saber quando aquele incômodo deixa de ser normal e passa a ser sinal de preocupação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), mais de 75% das brasileiras convivem com o incômodo. Cientificamente conhecida como dismenorreia, a cólica menstrual pode variar de leve a severa, e entender os sinais do seu corpo é fundamental para cuidar da sua saúde.
Se você sente dores tão fortes que dificultam suas atividades diárias, como ir ao trabalho ou à escola, ou se a dor vem acompanhada de sintomas como náuseas, vômitos ou diarreia, pode ser hora de prestar atenção. Segundo Marcos Pitaluga, ginecologista da Hapvida, esses sinais podem indicar que sua cólica está muito além do comum e pode ser preciso buscar ajuda médica. “Outra característica que pode surgir é uma mudança no padrão menstrual, como sangramentos irregulares ou muito mais intensos do que o habitual”, afirma.
A duração prolongada das cólicas, que continuam por mais de dois ou três dias e aumentam ainda mais com o tempo, também é um sinal vermelho. E é na consulta ginecológica que você pode descobrir o que pode estar gerando o problema. “Endometriose, adenomiose, miomas uterinos, aderências pélvicas e doenças inflamatórias pélvicas (DIPs) são alguns que exemplos de condições que podem ser diagnosticadas em consulta”, cita Marcos.
Para escolher o tratamento adequado, é preciso saber o diagnóstico. As opções variam de acordo com a gravidade das cólicas e vão desde usar medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), anticoncepcionais hormonais, terapias hormonais a até mesmo intervenções cirúrgicas.
Mas não se preocupe! Existem várias maneiras de aliviar a dor, como aplicar uma bolsa de água quente na região abdominal, que pode proporcionar conforto imediato. Apostar em atividades físicas também pode fazer muita diferença. “Exercícios leves, como caminhadas ou yoga, podem ajudar a relaxar os músculos e reduzir o desconforto. Manter uma alimentação equilibrada, investindo em uma dieta anti-inflamatória também ajuda muito, além de uma hidratação adequada”, concluiu o ginecologista.
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