A Rede, partido de Marina Silva, elegeu apenas uma deputada nas eleições deste ano, não conseguindo ultrapassar a cláusula de barreira. Por isso, passou a avaliar a possibilidade de se fundir ao PV – sigla da qual a própria ex-ministra se dissidiu anteriormente por divergências políticas internas.
As conversas existem há um tempo, mas ganharam mais força no início da campanha, quando Eduardo Jorge (PV) – principal ponte entre as legendas – foi escolhido como vice da chapa de Marina. Uma das propostas dessa união foi tentar criar um bloco parlamentar ambientalista em contraponto ao crescimento da bancada ruralista.
“Não há nada formalizado, mas não se descarta (a possibilidade). Temos uma pauta e agenda em comum. Não vejo nada contra”, disse o senador Randolfe Rodrigues (AP), um dos cinco eleitos da Rede ao Senado. As conversas devem avançar nas próximas semanas.