Alas petistas querem o afastamento da vereadora de Timon Da Luz do 7 Estrelas

Integrantes das alas do Partido dos Trabalhadores, em Timon, trabalham, primeiro nos bastidores, um acordo para que a vereadora Da Luz do 7 Estrelas se afaste do cargo e faça os devidos esclarecimentos, inclusive, no Ministério Público, sobre o fato de denúncia, veiculada neste blog, sobre o recebimento de dinheiro indevido do Programa Bolsa Família, quando a vereadora ainda era Conselheira Tutelar  de Timon e recebia salários de quase 2 mil reais, portanto, fora do limite e dos critérios de uma pessoa que realmente necessite do programa social, criado pelo governo petista.

Em conversa com integrantes dessas alas, eles afirmaram ao blog que o fato da vereadora ameaçar que vai processar a imprensa por ter divulgado a denúncia, não esclarece nada, muito pelo contrário, a ameaça de processo, evidencia que a vereadora tenta intimidar e calar a imprensa, e que o partido abomina essa atitude.

Caso a vereadora não chegue a esse entendimento de afastamento, existe também um trabalho para mover uma ação na Procuradoria Federal denunciando a vereadora e pedindo apuração dos fatos relatados pela imprensa e confirmados pela própria vereadora de que ela recebeu realmente o dinheiro do programa federal. Essa seria uma decisão mais radical e com influência direta do mandato da vereadora, que segundo relatos a esse blog, diante da clareza dos fatos, pode ter ainda muita dor de cabeça com idas e voltas na Justiça Federal para esclarecer tudo ou até  perder o mandato se for constatado a irregularidade, entendem alguns.

Dentro do partido existe ainda quem está pedindo é a renúncia da vereadora pelo fato dela ter cometido esse deslize de receber dinheiro do Bolsa Família, mas isso já um posicionamento pra lá de radical.

Presidente na Secretaria de Habitação

Outra questão que vem sendo tratada dentro do partido é  o fato de o presidente do PT de Timon Marcos Gomes ter assumido o cargo de primeiro escalão, de secretário de Habitação, em substituição a Francisco Falcão, indicado para o cargo, morto em acidente.

De acordo com o estatuto do partido, quem está na direção não pode assumir cargo na gestão pública de primeiro escalão. O questionamento sobre a permanência de Marcos no cargo deve ser tratado pelas instâncias superiores do partido, tendo como argumento principal para o seu afastamento as normas e regras do estatuto petista.

Marcos Gomes, no início do governo de Dinair Veloso chegou a ser nomeado para o cargo através de decreto, mas em seguida exonerado para a nomeação de Francisco Falcão, não se sabe se na época o argumento usado foi o mesmo de agora.

Pode ser!