A gestão municipal de Timon iniciou hoje, 08, através de sua bancada governista, a estratégia para evitar a instalação da CPI da dívida pública da Prefeitura de Timon, que segundo números apresentados pela equipe econômica da prefeita Dinair Veloso, em audiência, na Câmara, para discutir os metas fiscais do município, de 2019 para 2020, quando estava no governo o prefeito Luciano Leitoa, o montante subiu para 192 milhões de reais e os débitos com a previdência, segundo o relatório, influenciaram na escalada progressiva da dívida.
De acordo com o pedido do líder da oposição Juarez Morais, protocolado na semana passada, lido e aceito pela Mesa Diretora, a CPI dos 92 milhões será necessária para apurar, não só a dívida previdenciária com o Instituto da Previdência do Município, diz o líder, mas também todo o débito em torno de todas as gestões e que levadas a público e evidenciada nos últimos dois anos que estão relacionados no relatório como um débito milionário, portanto, esclarece Juarez Morais que, a CPI, após instaurada, vai esmiuçar o débito como um todo, inclusive saber informações sobre as folhas de pagamento dos terceirizados herdadas pelo prefeito Luciano Leitoa, que hoje gira em torno de 8 milhões de reais, diz Juarez.
A bancada governista, através do vereador Márcio Sá afirmou hoje, que em conversa com o ex-gestor do IMPT e atual presidente do IPMT Lázaro Martins, está tranquilo quanto ao governo e a instalação da CPI e estocou as gestões da Câmara afirmando aquela Casa terá que se explicar sobre a dívida com instituto. “Da nossa parte estamos tranquilo”, alfinetou Sá.
O secretário de governo João Batista Pontes, também usou a mesma fala hoje, na Câmara, para definir como estratégia do governo para “minar” a CPI dos 192 milhões na Câmara. “O governo não tem nada a esconder, o que existe são negociações de dívidas de vários governos, inclusive, de governos que tiveram oito anos no poder. O prefeito Luciano não tem nada a esconder. Está no balanço público, está no TCE”. O secretário disse, jogando lenha na fogueira “que a atual gestão da Câmara tem que procurar saber das verbas previdenciárias que não foram pagas pela Câmara”.
Em conversa com esse jornalista pelo whatsapp, Uilma Resende rebateu o secretário e o vereador da base, o vereador disse que quanto sua gestão passada está com todos os débitos quites com o IPMT, inclusive, foi o único presidente da Casa que devolver cerca de meio milhão de reais aos cofres da prefeitura.