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Confira fatores de risco e como prevenir quedas em idosos

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Por Juliana Castelo
“Foi por questão de um minuto! Não vi quando a minha escorregou no chão molhado e caiu no quintal enquanto eu colocava o lixo lá fora. O susto foi grande e ver ela machucada me deixou desesperada”, lembra Marylourdes Lindoso, 58, que cuida diariamente da mãe idosa. Entre uma quina de móvel aqui e um chão escorregadio ali, moram os perigos de acidentes dentro de casa. Dados do Ministério da Saúde revelam que as quedas da própria altura têm crescido de forma acelerada no Brasil, levando 70.516 idosos a óbito no Brasil entre 2013 e 2022.
Pisos escorregadios, objetos espalhados pelo chão, tapetes (principalmente ao lado da cama e nos banheiros), má iluminação e ausência de corrimão para apoio são alguns fatores dentro das casas que causam acidentes. “Minha mãe tem Alzheimer e num piscar de olhos ainda se levanta sozinha e vai para algum canto de casa fazer alguma coisa. E foi em uma dessas situações que ela acabou caindo, quando tentava molhar as plantas”, afirma Marylourdes que, apesar do susto, conta que a dona Marinilde, 85, só precisou de curativos e passa bem.
Então, que tal montar uma lista de cuidados para fugir desses riscos dentro de casa? A professora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Estácio São Luís, Rosa Garbino, conta que o ideal é adotar alguns hábitos simples na rotina do lar para garantir a segurança do idoso. “Adaptar o ambiente domiciliar para a segura locomoção do idoso; administrar corretamente o consumo de medicamentos; manter os cômodos bem iluminados e organizados; ajustar a altura da cama e do vaso sanitário; evitar deixar o chão molhado e escorregadio e abolir o uso de tapetes nos cômodos ajudam muito a evitar os acidentes”, afirma.
Além disso, dar um alô para a atividade física também na terceira idade garante o fortalecimento do corpo dos idosos. “Exercitar beneficia a musculatura e os ossos, bem como melhora a função imunológica e cognitiva, além de preservar as habilidades motoras, que proporcionam uma independência mais duradoura”, explica a fisioterapeuta.
E mexer o corpo é ainda mais valioso quando se fala de equilíbrio nessa faixa etária. “A atividade física praticada regularmente é mais uma forma de preservar a saúde, especialmente no que se refere ao equilíbrio. Essa é uma questão bastante séria para os idosos, que podem sofrer muitas quedas, gerando consequências como lesões graves”, finaliza Rosa.
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