spot_img
spot_img

Dislexia: transtorno atinge mais de 8 milhões de brasileiros  

spot_img
Compartilhe:

“Pais, professores e responsáveis podem e devem ficar atentos aos sintomas do distúrbio”, alerta pedagogo 

Muitos pais ou familiares percebem dificuldades, atrasos ou mesmo rejeição por parte das crianças quando o assunto é dever de casa. Por meio de avaliação multidisciplinar, o diagnóstico pode ser finalizado como Dislexia. Este é um distúrbio genético capaz de dificultar a aprendizagem e o reconhecimento preciso de palavras escritas. Pedagogos reforçam a importância do acolhimento e identificação precoce a fim de que as crianças reduzam as possibilidades de baixo rendimento escolar. 

De acordo com pesquisa realizada em 2021 pelo Instituto ABCD, organização social promotora de projetos para pessoas com algum transtorno de aprendizagem, quase 9 milhões de brasileiros têm o distúrbio, ou seja, 1 a cada 20 pessoas. O coordenador do curso de Pedagogia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Teresina, Stanley Braz, pontua que a maioria desses indivíduos não receberam o diagnóstico cedo, com prejuízos à qualidade do ensino. “O ideal é identificar os sinais e produzir diagnóstico por volta dos seis anos, quando a criança está começando o período da alfabetização. Infelizmente, temos alguns obstáculos que incluem diagnóstico tardio, geralmente por volta dos nove anos, além da falta de informação e a reduzida quantidade de profissionais capacitados para lidar com a questão nas redes públicas de saúde e educação. Por isso, as políticas públicas voltadas ao acompanhamento desse grupo fazem toda a diferença. Sobretudo, para o período da primeira infância, objetivando reduzir os prejuízos ao aprendizado das crianças”, ressalta Stanley. 

Para que a educação se torne mais inclusiva e esteja à disposição dos pais, é imprescindível conhecer os sintomas da Dislexia e de qual forma os conteúdos devem ser apresentados. Ainda de acordo com o pedagogo, os sinais podem variar, necessitando diagnóstico com profissionais multidisciplinares. “Pais, professores e responsáveis podem, e devem, ficar atentos aos sintomas do distúrbio. Esse acompanhamento oportuniza um diagnóstico acurado e com terapias ajustadas caso a caso. Então, alguns testes que analisem a atenção ao estímulo, padrão de letra, ortografia, fala e coesão semântica são bem-vindos. Psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos e outros profissionais farão parte dessa supervisão ao perceberem: Desatenção; Dificuldades em transcrever textos; Dificuldade em ler em voz alta e compreender a leitura; Falta de habilidade ou desinteresse por folhear livros e dicionários; e Desorganização em geral”, finaliza o pedagogo Stanley Braz. 

Apesar do transtorno da Dislexia não ter cura, é possível promover bem-estar e uma rotina natural, desde que profissionais especializados ofereçam suporte aos pacientes, ou seja, criem estratégias e metodologias para superar as dificuldades diárias. Como parte da terapia, a UNINASSAU Teresina oferece atendimento psicopedagógico na Clínica-Escola de Psicologia. Pais e responsáveis podem agendar uma consulta pelo número (86) 99987 5239 e receber acompanhamento. A Clínica fica no prédio da Instituição, Av. Jóquei Clube, 710.

Por Ricardo Mousinho, da Assessoria da Uninassau.

Compartilhe:
spot_img

Talvez você queira ler também

Deixe uma resposta

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Propaganda

spot_img

Propaganda

spot_img

Relacionados

- Propaganda -spot_img
- Propaganda -spot_img

Últimas

Movimento Piauí Livre desperta interesse nacional do PODEMOS

O Movimento Piauí Livre (MPL), liderado pelo ex-secretário municipal de Esportes de Teresina, Jorge Lopes, começa a despertar o interesse de líderes nacionais como...

Prefeito Rafael Brito firma convênio com a UEMA e garante vaga de estágio para estudantes

O prefeito de Timon, Rafael Brito, firmou, nesta sexta-feira (6), um convênio com a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), que garantirá oportunidades de...

Vilões invisíveis: eles podem estar dentro da sua casa

Reportagem/Juliana Castelo Eles não fazem barulho e dificilmente são vistos a olho nu. Mas é só chegar perto para que eles comecem uma verdadeira guerra...