spot_img
spot_img

Doença falciforme: especialista explica o que acontece no organismo

spot_img
Compartilhe:

No Maranhão, cerca de 1.700 pacientes são atendidos regularmente

Por Juliana Castelo

Uma das doenças genéticas e hereditárias mais predominantes no Brasil e no mundo: a doença falciforme desafia a saúde pública e afeta o dia a dia de quem sofre com crises de dor, anemia, cansaço, entre diversos outros sintomas. Por todo o país, de acordo com o Ministério da Saúde, a estimativa é de que existam entre 60 mil a 100 mil pessoas que convivem com a doença. E só na rede pública do estado do Maranhão, por exemplo, cerca de 1.700 pacientes são atendidos regularmente, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Mas o que acontece com o organismo de alguém que convive com essa condição?

Tudo começa por uma mudança na estrutura da hemoglobina, uma proteína que carrega a missão de levar oxigênio para todo o corpo pela corrente sanguínea. Com a alteração, que é de origem genética, os glóbulos vermelhos do indivíduo ganham um formato de foice, ficam quebradiços e não oxigenam o corpo de forma satisfatória. “A anemia falciforme é uma das doenças detectadas através do teste do pezinho em recém-nascidos. E por causa da obstrução de pequenos vasos sanguíneos existem as crises de dor, inchaços, vermelhidão e maior facilidade em contrair infecções”, explica a hematologista e professora da IDOMED Fameac, Rayssa Bueno.

Com a oxigenação baixa no corpo, é comum que os portadores dessa condição tenham fadiga frequente e até complicações renais. A especialista esclarece, ainda, que a única forma de cura da doença é um transplante. “O único tratamento que cura a anemia falciforme é o transplante  de medula óssea, que depende de compatibilidade. Mas, através de acompanhamento médico, é possível utilizar medicamentos para prevenção de quadros infecciosos e inflamatórios, a fim de promover melhoria da qualidade de vida e segurança do paciente”, afirma Rayssa.

Para o dia a dia de quem convive com a doença falciforme, a hematologista destaca cuidados como a hidratação constante. “Manter-se sempre bem hidratado, fazer o uso de medicamentos específicos prescritos para o alívio das dores, que são fortes, além de um acompanhamento médico regular são essenciais ao longo da vida desse paciente”, finaliza a médica.

Compartilhe:
spot_img

Talvez você queira ler também

Deixe uma resposta

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Propaganda

spot_img

Propaganda

spot_img

Relacionados

- Propaganda -spot_img
- Propaganda -spot_img

Últimas

Cerdas médias, macias ou duras: como identificar a escova de dentes certa?

Reportagem/Juliana Castelo Duras, macias, médias, macias ou extra macias. Com tantas opções disponíveis, é fácil se sentir perdido na hora de decidir qual a escova...

Em ato contínuo, Prefeitura de Timon resolve abastecimento de água e iluminação no campo de futebol do Povoado Santana da Gameleira

A Prefeitura Municipal de Timon, por meio do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), reinaugurou nesta quarta-feira (16) mais um Sistema de Abastecimento...

Novo PAC: no Maranhão, 47,7% dos investimentos previstos até 2026 já foram executados

Dos R$ 17,3 bilhões em aportes previstos até o fim do ano que vem no estado, R$ 8,2 bilhões foram executados. Em âmbito nacional,...