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Lei Audir Blanc: federais fazem busca em condomínio no bairro Santa Izabel

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Um dos alvos apresentou evolução patrimonial incompatível com os seus rendimentos, após o edital
Apesar de, estranhamente, a Polícia Federal ter omitido os nomes dos alvos e seus endereços, num cumprimento de mandados de busca e apreensão da operação Front Stage, já se sabe de dois endereços  visitados ontem, em Teresina. Além do prédio da Secretaria de Cultura, no centro, policiais federais foram vistos numa rampa (escada) de um condomínio no bairro Santa Izabel, na zona leste da capital.
Policiais federais flagrados por um popular entrando em condomínio no Santa Izabel
São vários policiais que estariam indo ao apartamento de um jornalista que teve projeto aprovado na Lei Audir Blanc sem, contudo, ter apresentado projeto.
Quem enviou a foto não sabe ao certo se ali também moraria um assessor do deputado e ex-secretário de Cultura Fabio Novo, em cuja gestão foram aprovados e pagos os projetos supostamente fraudulentos.
A operação 
A operação Front Stage foi autorizada pelo TRF1 por envolver entre os investigados detentores de foro privilegiado – secretário de Estado e deputado. Fábio Novo já disse que não foi alvo.
As investigações apontaram desvios dos recursos da lei Audir Blanc, identificando jornalistas e outras pessoas (inclusive jurídicas) que recebiam recursos para repassar a agentes públicos. Uma pessoa foi visitada em Floriano.
Bem diferente de operações anteriores, na Front Stage não houve entrevista dos delegados que a comandavam e tampouco foram disponibilizados vídeos endereços dos seus alvos.
Segundo a assessoria da Polícia Federal cerca de 25 policiais federais e dois auditores da CGU/PI foram mobilizados para cumprir seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Teresina e Floriano/PI. Todas as ordens judiciais foram expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
As investigações tiveram início a partir de notícia crime recebida sobre o caso, cujas diligências promovidas pela PF e pela CGU permitiram identificar vínculos e transações financeiras entre as pessoas jurídicas supostamente favorecidas e agentes públicos da referida Secretaria, sendo que um deles apresentou evolução patrimonial incompatível com os seus rendimentos em período posterior à realização dos mencionados editais culturais.
“Além disso, algumas transações identificadas apresentam indícios de que parte dos recursos foi repassada a pessoas físicas e jurídicas com características de pessoas interpostas e empresas de fachada, a fim de promover a lavagem de dinheiro. No total, as pessoas jurídicas investigadas receberam R$ 1,67 milhão em premiações custeadas com recursos da Lei Aldir Blanc”, informa a PF
Fonte: PortalAZ
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