Cepro retoma série histórica de pesquisa que auxilia em políticas públicas para acesso a alimentação.
Dados da pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontam que, em relação ao Nordeste, Teresina é a 4ª capital com menor custo da cesta básica, no valor de R$ 608,74. De maio para junho deste ano, o aumento foi de apenas 0,53% no custo do item. A capital do Piauí destaca-se ainda por possuir uma cesta básica com um valor 10,93% menor em relação à média nacional (R$ 675,76). Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), por meio da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (Cepro)
A pesquisa ainda aponta que Teresina está situada na faixa de R$ 600,00 a R$ 650,00 para o custo da cesta básica, representando aproximadamente 46,12% do salário mínimo. Comparada a Fortaleza, que mantém o maior custo no Nordeste, na capital piauiense o item é 8,6% mais barato.
O estudo foi retomado após cinco anos e reforça o papel da Cepro como importante instituição de pesquisa no estado. A pesquisa sobre o custo da cesta básica, por exemplo, desempenha um papel fundamental no monitoramento da inflação e na formulação de políticas públicas relacionadas à garantia do acesso a alimentos e à qualidade de vida da população.
“Com os dados obtidos, como os preços de itens como carne, leite e feijão, essenciais na mesa das pessoas, podemos avaliar o impacto dessas variações nos gastos das famílias e medir o poder de compra da população”, explica Cíntia Bartz, superintendente da Cepro. “Por meio desse estudo podemos calcular quantas horas o piauiense precisa trabalhar e se o salário mínimo supre as necessidades de alimentação de uma família”, completou.
Para o levantamento, a Cepro utiliza a mesma metodologia aplicada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os preços de uma lista de produtos básicos foram checados em 105 estabelecimentos comerciais, nas quatro zonas da capital piauiense, permitindo avaliar suas variações ao longo do tempo.Fonte/CCom-PI.
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