O líder do prefeito Luciano Leitoa, de Timon, na Câmara, vereador José Carlos Assunção (PSB), com os “dentes na fresca” fez mídia e média na última sexta-feira,11, nas redes sociais se autodominando apaziguador da situação polêmica em que vive o Poder Legislativo, após a idas e vindas na Justiça, que culminou com a anulação dos atos da presidente Socorro Waquim e lhe retornando ao cargo na interinidade.
O vereador disse, na rede social, que estava protocolando pedido para acabar com as brigas na Câmara, posando assim de bom moço para o público, mas bastou ser informado do primeiro ato da presidência de exonerar todos os cargos nomeados pela Mesa Diretora passada com salários comissionados que variam de 8 mil a 2 mil reais, para o vereador, através da mídia oficial, dizer que a presidenta interina não poderia fazer este ato e em outras palavras mostrar seu “habitué” como defensor canino do prefeito Luciano Leitoa e sua trupe política.
Os cargos exonerados pela Professora Socorro são de cunho político escolhidos e indicados pelos vereadores da Mesa passada e pela base que sustenta ou sustentava o prefeito na Câmara, pois hoje, com a minoria, os vereadores governistas não têm votos para reivindicar uma capina numa rua, como bem disse ontem, em seu programa semanal no rádio, o polêmico Eliézio Silva.
Raras às exceções nestas nomeações, a maioria é apaniguado político, e muitos deles, assim que a Presidente Interina assumiu no início do ano, fizeram corpo mole e até se esquivaram de atende-la em suas prerrogativas de tornar a casa funcional. Portanto, descumpriram com os seus papéis como servidores públicos, e ainda que comissionados, passíveis de demissão por portaria, como de fato foi feito.
O fato é que, como José Carlos Assunção assumiu de fato o seu papel como aquele ditado onde diz “que a parte mais sensível do ser humano é o bolso” e infestado de reclamações dos apaniguados políticos nos cargos em comissão, o vereador resolveu reagir e voltar a normalidade e até fazer novas insinuações quanto à posição da presidente interina, que prega o diálogo e entendimento, mas não com a liderança desgastada do prefeito na Câmara, que para defender o prefeito esqueceu-se de seus liderados e cinco deles deixaram o governo e não sentam em nenhuma mesa para tentar entendimento com o líder.
Portanto, é difícil para o vereador a posição de líder e adotar um comportamento de santo na mídia com proposta de canonização quando todos sabem que em muitas ações provocativas do governo contra a oposição José Carlos Assunção estava empenhado dos pés à cabeça e os seus discursos arrogantes e prepotentes quando tinha a maioria absoluta são as provas disso, e agora em desvantagem, que tomar um corpo que não lhe pertence.
A decisão de exonerar todos os servidores comissionados, além de ser uma prerrogativa da presidência da Casa, deveria ter sido feita pela Mesa Diretora passada. Mas circula nos bastidores, uma informação de que acordo teria sido feito como o detentores de cargos comissionados para que eles não fosse exonerados e permanecessem assim até o dia 15, portanto garantido o recebimento dos salários integrais do mês de janeiro, em que muitos deles sequer puseram os pés no legislativo durante esse dias.
Fim da farra!