Não sem razão a briga pela presidência da Câmara de Timon tem produzido um bom acervo para mídia, desde as trocas de acusações, discursos inflamados e até vias de fato – não presenciadas dentro da Sala Vip – entre os vereadores de oposição e base de governo.
No bojo desta disputa pelo poder existe um orçamento de mais de 9 milhões anuais destinados à aquela casa que tem o controle total do presidente para contratar cargos comissionados, serviços gerais, compra e aquisição de materiais e até para pagar a mídia caso tenha interesse o próximo vereador a sentar na cadeira de presidente da Casa.
Somente com cargos comissionados, o presidente terá a seu dispor cerca de 660 mil anuais para contratar quem quer que ele queira e da forma que bem entender. São cargos de diretores, assessores e chefes de setores que são de livre escolha. Além dos salários animadores, o presidente tem o direito de aumentar os salários dos comissionados em até 100 por cento de seu valor inicial.
Os cargos mais cobiçados, logicamente, são os que têm o maior valor e nesta lista estão os de Diretor Geral, que no mês de dezembro recebeu cerca de 8 mil 419 reais, Diretor Administrativo Financeiro e Diretor Legislativo com salários de 7 mil 472, Diretor Jurídico 3 mil 736 reais e Chefe Patrimônio 3 mil e 048 reais. Já acrescidos da verba idenizatória de 100 por cento.
Além de todo esse arcabouço financeiro, o presidente da Casa tem o poder político de decidir sobre todas às questões regimentais e até influenciar na formação das comissões legislativas.
Por isso e que ninguém se importa em ocupar espaços para brigar e mostrar empenho na disputa pela Mesa Diretoria e ainda existe as brigas de bastidores que pouco são reveladas, mas que são travado ferozmente pela a indicação dos cargos comissionados e um pouco do quinhão que pode ser oferecido dentro dessa estrutura organizacional administrativa, financeira e política.