O militar Wanderley Rodrigues da Silva, Cabo W. Silva viveu a trajetória que poucos viveram na vida. De vilão a herói em pouco tempo.
O militar, que juntamente com outro, e acusado de envolvimento no sumiço do dinheiro roubado do Banco do Nordeste em assalto que ocorreu em dezembro do ano passado e teria sido preso por esse motivo, mas que em abril deste ano teve sua prisão revogada, volta à cena em manchetes policiais por ser envolver numa briga dentro da panificadora na zona Leste de Teresina e de ter atirado no cantor Saulo do Gado, que exaltado, aparecia em vídeo, xingando o policial e uma garçonete do estabelecimento.
De acordo com pedido de revogação da liberdade provisória assinado pelo Assuero Stevenson, o policial “descumpriu as condições que lhe foram impostas e ficou evidente que as medidas cautelares diversas da prisão não são suficientes”. W. Silva deveria continuar trabalhando, não mudar de residência sem avisar à Justiça, não andar armado, salvo se estiver de serviço, não ingerir bebidas alcoólicas, não se envolver em qualquer outro delito, exercer sua função no serviço administrativo da Polícia nos primeiros meses.
Antes de retornar para a prisão, que deve ser no próprio quartel, o policial que em dezembro aparecia carregando 300 mil reais da agência do BNB e que sumiram no trajeto entre o banco e comando central da PM, voltou à panificadora e posou como os funcionários que lhe foram gratos pelo gesto heroico de defende-los.
A decisão da Promotoria, mesmo que respaldada, tem sido questionada por várias pessoas nas redes sociais, pois muitos acham que pelo seu ato, W. Silva deveria receber a clemência e continuar solto, mas por outro lado, assim que souberam do caso do banco, as opiniões se divergem e com apelos de que ele cumpra pelo crime pelo qual é acusado.