O Conselho de Ética da Câmara de Timon tem missão espinhosa pela frente a partir do protocolo, no último dia 02, de uma representação para suspensão de prerrogativas regimentais dos membros da Mesa Diretora daquela Casa acusada, segundo a representação apresentada pelo advogado timonense Maycon Rayonne Alves de Sousa, por ato de perturbar a ordem das sessões da casa.
Os membros da Mesa Diretora da Câmara de Timon são: Presidente, Uilma Resende; 1º vice-presidente, Ivan do Saborear; 2º vice-presidente, Coca do Matapasto; 1º secretário, Celso Tacoani e o 2º secretário, Zé Carlos Assunção.
De acordo com o advogado, a Mesa Diretora “deixou de cumprir dolosamente o dever de ofício violando o Regimento Interno da Câmara Municipal, a Constituição Federal e a Lei Orgânica do Município de Timon, ação essa que está acarretando perturbação a ordem das sessões, prejudicando a sociedade que necessita do bom andamento dos trabalhos legislativos”, diz a peça.
A representação é mais uma forma de demonstração do G-12 da forma como o Mesa Diretora da Casa vem conduzindo os trabalhos desde 23 de fevereiro quando a mesa, na calada da noite, acatou recurso que pedia anulação da emenda que antecipou a eleição da Mesa Diretora para o biênio 2019/2020 proposta pelo vereador Juarez Morais e aprovada pelos vereadores, mas que sua anulação criou um imbróglio que vem sendo motivo de debates e de consequentes derrotas do governo no plenário da Casa.
Quem faz parte do Conselho
O conselho de ética que vai analisar o afastamento da atual Mesa Diretora é composto pelos vereadores Juarez Morais (SD), Felipe Andrade (PDT), que tem identidade política com o governo; Cláudia Regina (PMB), que anunciou semana passada rompimento com governo Luciano Leitoa e Tuá (PMN), que é o líder do G-5, bloco que se tornou independente após a anulação da emenda e Francisco Torres (PMDB), que se declara de oposição.