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IBGE: Mais de 160 mil crianças brasileiras têm obesidade mórbida

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Cerca de 3 milhões de crianças menores de 10 anos já apresentam algum nível de obesidade, explica nutricionista   

Segundo estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 200 milhões de crianças no mundo são afetadas pela obesidade em algum grau, se tornando um dos piores problemas de saúde pública pediátrica. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afirma que 3 milhões de crianças estão com sobrepeso e 8% delas, ou seja, 161.800 crianças menores de 10 anos já são consideradas obesas mórbidas. Para profissionais da saúde, a questão da má alimentação e do sedentarismo, intensificados durante o período pandêmico em 2020 e 2021, podem ser agravantes para os futuros adolescentes e adultos. 

De acordo com a nutricionista da Faculdade UNINASSAU Redenção, em Teresina, Luana Mota, a exposição precoce das crianças aos produtos super processados e de baixo teor nutritivo acaba por oferecer uma base sólida para doenças e distúrbios no futuro. Mas a readequação pode trazer benefícios já na primeira infância. “A alimentação in natura, ou seja, aquela sem processamento, é quase nula. Sabe por quê? Muito pais veem a praticidade de um salgadinho de embalagem, um biscoito recheado ou um refrigerante como melhor opção. Somando tudo ao acesso cada vez mais prematuro desse tipo de alimento, infelizmente, observaremos consequências para essas crianças quando forem adolescentes e adultos. Então, o acompanhamento com um profissional da nutrição pode ser muito eficiente, mas, enquanto crianças, o contato com alimentos não saudáveis chega diretamente dos pais ou responsáveis. Precisamos readequar toda a casa”, explica Luana.   

Aliada à má alimentação, a redução ou cessamento das atividades físicas podem afetar a saúde respiratória das crianças, além do aumento dos riscos de hipertensão, diabetes e outras doenças. O coordenador do curso de Educação Física da UNINASSAU Redenção, Samuel Guerra, pontua que o afastamento dos pequenos das atividades habituais também influencia no desenvolvimento físico e cognitivo. “Alguns estudos já nos evidenciam que crianças obesas têm 75% mais chances de se tornarem adolescentes com sobrepeso. Então, trazê-las às brincadeiras é fundamental para o bem-estar delas, sempre oportunizando a movimentação de forma prazerosa. Os pais ou responsáveis podem levar seus filhos aos parquinhos, oferecer bicicleta, incentivar algum esporte, etc, pois isso também favorece o desenvolvimento físico e cognitivo, ou seja, memória e aprendizagem. Claro, sempre é interessante o acompanhamento multiprofissional, inclusive com prescrição de exercícios físicos”, reforça Guerra.   

Incentivar a movimentação e introduzir uma alimentação equilibrada pode evitar os quadros de sobrepeso e obesidade. Auxiliando a comunidade nesse processo, a Faculdade UNINASSAU Redenção oferece atendimento nutricional na Clínica-Escola da Unidade. Os interessados podem entrar em contato pelo (86) 3194-1819, por telefone ou WhatsApp, e agendar uma consulta. A Clínica está localizada no prédio da Instituição, na Rua Dr. Otto Tito, nº 1771, Bairro Redenção.  Por Ricardo Mousinho – Da assessoria.

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