Continua sem definição projeto polêmico sobre funcionamento do comércio em Timon

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Comerciários na galeria acompanham o projeto de interesse da categoria
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Comerciários na galeria acompanham o projeto de interesse da categoria

O governo Leitoa não tem votos suficientes para aprovar seus projetos na Câmara, sejam de maioria simples ou de votações mais complexas. A prova disso foi dada ontem, 18, pela base governista que se obrigou a pedir vistas do projeto altera de funcionamento do comércio de Timon. O projeto precisa de 14 votos a favor para ser aprovado e a base de Luciano Leitoa só tem nove vereadores.

Apesar da insistência de alguns dos vereadores de oposição para que a Mesa Diretora colocasse o projeto na pauta de votação, o presidente da Casa Uilma Resende acatou pedido de vistas proposto pelo vice-líder do governo Jair Mayner (PSB).

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O governo não tem voto nesta Casa para aprovar seus projetos, por isso, fica mentindo na mídia dizendo que a oposição quer fechar o comércio aos domingos e feriados, mas  a questão aqui é outra, diz o líder da oposição Anderson Pêgo.

Segundo ele, o projeto de lei que é inconstitucional. O prefeito quer que os vereadores legislem sobre direito trabalhista, competência essa que é da União.

Durante a discussão de ontem, o governo Luciano Leitoa apresentou, através do presidente da Casa, uma emenda suprimindo do texto mais discutido a palavra “trabalho”, mas mesmo assim a emenda sequer foi votada e o projeto também.

Ainda segundo Anderson, a prefeitura vem fazendo terrorismo na cidade, afirmando que caso a lei não seja aprovada, todo o comércio timonense será fechado aos domingos, o que não é verdade. “A população pode ficar tranquila porque isso não existe, essa lei está para ser votada desde fevereiro e nunca houve prejuízo no comércio”, acrescenta.

 

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