A pose dos políticos para as fotos ao lado dos mandatários e em seguida o anúncio de obras, conquistas, lutas e batalhas para as bases eleitorais é um movimento natural da política brasileira no início dos mandatos governamentais, durante e no final dos governos.
Isso vem ocorrendo em todos os governos estaduais e no governo federal, que disputam eleição este ano.
Para os políticos e para a opinião pública esse ritual político é uma demonstração de força, de união e de prestígio político junto aos governos: o que se encerra e o que será iniciando, em alguns casos no próximo mês de abril com as possibilidades de continuidade no poder.
Quem não faz essa ritualística política, inerente ao poder político, está fora desse contexto, e talvez não reúna forças e argumentos suficientes para mostrar ao eleitor na hora de garantir o voto.
Se manter fora desse contexto ou “boatar” conversas de bastidores para pressionar os mandatários não surte o efeito esperado, muito pelo contrário, soa como extorsão e chantagem política, coisa que os políticos entendem muito bem e não se deixam intimidar.
Portanto, quem tem potencial eleitoral, grupo e apoios tem que mostrar essa força e garantir para sua base, seu eleitorado, que ele será atendido em suas demandas. Quem não tiver nada disse e imaginar que os votos surgirão ou cairão do céu e bom saber que a política não mudou e o “cavalo selado” só passa uma vez.
E para muitos, que não conseguiram subir na sela, só resta o coice!
É isso!