A 1ª Vara do Tribunal do Júri remarcou para o dia 8 de maio, a audiência de instrução e julgamento contra o ex-policial militar Aldo Luis Barbosa Dornel e o cabo da Polícia Militar Francisco Venicio Alves, suspeitos de participação na abordagem policial que matou a menina Emilly Caetano Costa, de oito anos, no dia 25 de dezembro do ano passado. A audiência ocorria durante toda a tarde no Fórum Criminal, mas por conta da ausência de uma testemunha de acusação, o Ministério Público pediu a remarcação.
De acordo com a defesa da família de Emily, o promotor do caso Regis Marinho, entendeu ser imprescindível a oitiva da testemunha.
A morte da menina ocorreu na noite do dia 25 de dezembro, quando o carro que a família dela estava foi perseguido por uma viatura policial, na qual estavam os dois militares. Câmeras de segurança mostram um dos policiais atirando contra o veículo da família, já parado. Na ação, a mãe de Emilly, que estava com um bebê no colo, levou um tiro de raspão e o pai, o músico Evandro Costa, foi atingido na cabeça e perdeu a audição de um dos ouvidos.
O policial Aldo Luis Barbosa Dornel foi apontado como autor dos disparos. Ele ingressou na Polícia Militar em 2010 sub júdice após ter sido reprovado no teste psicológico realizado pela banca do concurso, no caso o Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos da Uespi, o Nucepi. A exclusão dele dos quadros da PM ocorreu dia 11 de janeiro, quase um ano depois que a liminar de sua defesa foi derrubada pela Justiça.
Em março, o juiz Antônio Noleto da 1ª Vara do Tribunal do Júri negou o pedido de liberdade provisória do ex-policial militar Aldo Luís Barbosa Dornel, alegando a necessidade de manutenção da ordem pública.