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CIMU E SEMED contratam serviços de empresa investigada no esquema que roubou mais 51 milhões do transporte escolar no PI e MA

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A GSN é a mesma Sousa Campelo, que investigada nas fases de operação Topique, participou do esquema de desvio de mais de 51 milhões recursos do transporte escolar, no Piauí e Maranhão.
A GSN Transportes Ltda contratada em “autorização especial”  do Consórcio Intermunicipal de Mobilidade Urbana – CIMU, que é presidido pela prefeita Dinair Veloso, para operar o transporte de passageiros em Timon e que também foi contratada por mais de 9 milhões de reais para operar o sistema de transporte público escolar de Timon, na zona rural e urbana, na verdade é a mesma Sousa Campelo Ltda, citada e ivestigada pelo Ministério Público Federal e Controladoria Geral da República no maior esquema de desvio de recursos públicos federais do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE) e Fundo de Manutenção do Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
Segundo o MPF e a CGU e, de acordo com investigação pela Polícia Federal, o esquema desviou recursos na ordem de 51 milhões de reais, mas ainda segundo a investigação, essa cifra de desvio pode chegar a 191 milhões de reais. Além do principal líder da quadrilha criminosa, Luis Carlos Magno, dono da Locar Transportes, também foram investigados e condenados prefeitos do Piauí, ex-prefeitos, como é caso de Luciano Leitoa, de Timon, que junto com Luis Carlos, o chefe da quadrilha, foram condenados a devolver 8 milhões de reais desviados pelo esquema.
LUIS CARLOS E LUCIANO LEITOA FORAM CONDENADOS A DEVOLVER 8 MILHÕES DE REAIS
Na época em o que o esquema foi investigado e em sua primeira etapa da operação Topique, em 2017, era secretária a atual prefeita Dinair Veloso. A operação da PF investigou que Luciano Leitoa deixou de fiscalizar o sistema de transporte escolar em Timon operado pela Secretaria de Educação comandada por sua tia no período de 2013 a 2015.
Apesar da Sousa Campelo Ltda estar investigada pela operação Topique e aparecer em suas fases de investigação, a empresa continuou mantendo contratos com as Secretarias de Educação e Limpeza, sendo que agora aparece com nova roupagem, com novo nome e sócio, também implicados na operação, com o nome de GSN Transportes LTda e mantém contratos com o CIMU e a Secretaria de Educação, abocanhando boa parte dos recursos destinados ao transporte.
Em 2023, o chefe do esquema Luis Carlos Magno foi sentenciado pela Justiça Federal à cinco anos de prisão. Além de Luis Carlos, o operação investigou 22 empresários, agentes públicos com a atuação na Secretaria de Educação do Piaui e secretarias municipais de Educação no Piauí e Maranhão. Em Timon, várias empresas citadas na operação topique atuavam nos órgãos públicos. A esposa do Luis Carlos, Lana Mara Costa Sousa, era servidora contratada pela Secretaria de Educação de Timon dona e sócia da NM Transportes que operou e recebeu milhares de reais da secretaria de Educação realizando diversas atividades de organização de eventos até palestras para professores das escolas da rede de ensino de Timon.

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