spot_img
spot_img

Depressão não tem idade: como identificar e tratar sinais depressivos em pessoas idosas

spot_img
Compartilhe:
Por James Pimentel
Quando você pensa em depressão, a imagem que vem à sua cabeça é a de uma pessoa jovem? Pois a verdade é que essa não é uma doença específica da Geração Z, mas um problema de saúde mental que acontece também com idosos.
“A herança genética pode representar 37% do risco de depressão, sendo as mulheres as mais afetadas por esse fator, se configurando, em alguns casos, como uma doença hereditária”, afirma o psicólogo e professor da Facimp Wyden, Judson Alves. Além disso, segundo o professor, eventos como a perda de entes queridos, viuvez, divórcio, perda de autonomia, surgimento de doenças e afastamento dos familiares também estão associados à depressão nessa fase da vida.
Identificar a depressão em idosos nem sempre é fácil, pois os sintomas podem ser confundidos com outras doenças relacionadas à idade. O isolamento social, a irritabilidade, os sentimentos de inutilidade e a presença de pensamentos negativos são alguns dos sinais que podem indicar depressão.
“Visto que a depressão é multifacetada, o diagnóstico requer um diagnóstico clínico, que deve ser realizado por um profissional habilitado, como Psicólogo ou Psiquiatra. Não obstante, alguns sinais geralmente são percebidos primeiramente pelos familiares, como por exemplo, isolamento, irritabilidade, sentimentos de inutilidade ou impotência e pensamentos sobre morte ou suicídio”, explica o professor.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
A prevenção da depressão entre as pessoas idosas envolve diversos fatores, como a manutenção de uma vida ativa, com prática regular de exercícios físicos e uma alimentação equilibrada. Além disso, cultivar relacionamentos sociais e participar de atividades que proporcionem prazer e bem-estar são medidas importantes.
Segundo o professor da Facimp Wyden, o tratamento da depressão em idosos pode incluir psicoterapia, que auxilia na identificação e no manejo dos pensamentos e emoções negativas, e o uso de medicamentos antidepressivos, sempre sob orientação médica.
A família e os amigos desempenham um papel fundamental na prevenção e no tratamento. “Oferecer apoio emocional, incentivar a participação em atividades sociais e acompanhar o tratamento médico são atitudes que podem fazer toda a diferença”, explica o profissional.
Compartilhe:
spot_img

Talvez você queira ler também

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Propaganda

spot_img

Propaganda

spot_img

Relacionados

- Propaganda -spot_img
- Propaganda -spot_img

Últimas

Meire Nocito: Impactos da restrição do uso de celulares no ambiente escolar

  Como limitar o uso de dispositivos móveis em escolas pode favorecer o aprendizado e a convivência social dos alunos Crédito: Colégio Visconde de Porto Seguro A...

Fingers e novo pátio de aeronaves do Aeroporto de Teresina já estão em funcionamento

Reportagem/Virgiane Passos As obras do Aeroporto de Teresina (THE) seguem a todo vapor e em fase de finalização. A solenidade de entrega acontecerá em dezembro,...

Rafael Milhomem é reconduzido à presidência da OAB Timon

Reportagem/Gabriel Sampaio A advocacia timonense, matoense e parnaramense reafirmou sua confiança no trabalho do advogado Rafael Milhomem, reconduzindo-o ao cargo de presidente da OAB Subseção...