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Dia Mundial da Saúde Digestiva: pelo menos 20% da população apresenta algum problema intestinal

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Por Juliana Castelo

Será que está tudo bem na hora de ir ao banheiro? Tem gente que vai todo dia e já sabe que tem algo estranho quando, de repente, acontece alguma mudança nesse calendário. Tem quem vá um dia sim, outro não e tem até quem vá de dois em dois dias. Mas quando o intestino não está bem, a relação com o “número dois” logo é afetada e um dado chama atenção: a Organização Mundial de Gastroenterologia aponta que 20% da população apresenta algum problema intestinal, enquanto 90% não procura orientação médica para se livrar dos incômodos.

Ficar atento e saber reconhecer sinais de que o intestino pede socorro é o primeiro passo para garantir que logo volte tudo ao normal. “É importante que as fezes não sejam ressecadas ou pastosas e que não se faça muito esforço nas evacuações. Outro sinal de alerta é quando você é muito constipado e de repente tem episódios de diarreia ou se evacuava diariamente e de repente ficou com fezes muito ressecadas”, explica a médica especialista em aparelho digestivo e professora da IDOMED Fameac, Raina Caterina Arrais.

Outras características nas fezes também chamam atenção e estão na lista de alerta vermelho, como a presença de sangue e aspecto fino, além de secreção purulenta ou muco (aquele aspecto de catarro). A perda de peso não explicada também pode indicar um problema intestinal.

Saúde mental ruim, dor de barriga!

A médica afirma que o estresse também pode afetar o ritmo normal da flora intestinal e algumas doenças acabam aparecendo, como a síndrome do intestino irritável. “Essa patologia pode surgir em pessoas que tenham transtorno de ansiedade, acarretando em muitas cólicas abdominais e mudança nas fezes, seja constipação ou diarreia”, destaca Raina.

Mas o adeus à dor de barriga pode estar mais perto do que você imagina: na mudança no que você come no estilo de vida! Uma dieta rica em fibras ajuda (e muito) a diminuir o problema. “Linhaça, chia, quinoa, psyllium, alimentos integrais, evitar embutidos como o presunto, diminuir o consumo de carne vermelha e aumentar o consumo de vegetais e hortaliças são dicas importantes. Além disso, beber muita água, manter atividade física e evitar o uso de cigarros e bebidas alcoólicas faz toda a diferença”, finaliza a especialista.

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