No que tange às prerrogativas do cargo e da atividade parlamentar na apresentação de requerimentos, indicações, solicitações e reivindicações para melhoria do estado de vida da população em seus vários aspectos da gestão pública, o discurso, a fala, a denúncia ainda é a melhor arma quando utilizada da forma correta sem ataques pessoais e com responsabilidade.
Esta semana tivemos pelo poder publico municipal de Timon o início da solução de duas questões que vêm martelando a população, ambas, na verdade, herdadas da gestão passada, mas que tem protagonismo do gestor que apontou a atual prefeita de Timon e de desdobrou para colocá-la como sua sucessora. Portanto, nada mais que uma continuidade de gestão, haja vista que a atual gestora também fazia parte do governo passado e assim tem se comportado como continuidade ao processo de gestão.
Mas retornando as discursos usados como arma para defender a população das mazelas administrativas, dos descasos e da irresponsabilidade de gestão, enumeramos duas falas que foram decisivas nas tomadas de providência por parte do governo atual em Timon: uma da vereadora Alynne Macedo e outra fala do presidente da Câmara de Timon Uilma Resende.
O discurso técnico da vereadora Alynne Macedo (reveja o discurso da vereadora), na abertura dos trabalhos da Câmara de Timon, que na presença da prefeita Dinair Veloso, cobrou dela um posicionamento para o caos no sistema de transporte público de Timon. Milhares de pessoas estão desde de agosto do ano passado sem transporte por conta da falência da empresa Dois Irmãos. Pode ter sido decisivo na tomada de decisão para a solução do caos no transporte pela direção do Cimu.
Acertadamente, o diretor do Cimu, órgão controlador do sistema, esta semana, notificou a empresa sobre a paralisação dos serviços de transportes de passageiros e em seguida, numa ação contínua, e com a aquiescência da ANTT, transferiu todos as linha das extinta empresa para a Timon City. Alguns acham até que somente isso não resolverá o problema por completo, mas é uma decisão em busca da solução.
Num discurso contundente, em tom de crítica e de denúncia, o vereador e presidente da Câmara de Timon, Uilma Resende, depois de ouvir os empresários da empresa Mega ON, licitada pela Prefeitura de Timon para assumir parte das folhas de cinco secretarias, disse que os atrasos com as folhas do pessoal terceirizado – vigia, zeladores e merendeiras -, seria por conta da falta de repasse do governo passado à empresa e que a dívida com os terceirizados beirava mais de 8 milhões de reais. O discurso ecoou e fez com que o governo tomasse outra providência diante do descaso administrativo do governo passado.
Esta semana, um dia após o discurso o governo municipal decidiu repassar dinheiro para que a empresa pagasse duas das oito folhas em atraso. O pagamento foi depositado nos dias 110 e 11 nas contas dos terceirizados, que mesmo sem saber quais folhas estão sendo pagas, estão felizes com a intervenção do edil timonense.
O importante da fala dos dois vereadores é que eles não usaram de qualquer tipo de agressão verbal para atingir esses objetivos. É o discurso usado como arma para beneficiar as pessoas, para alertar o poder publico da necessidade de uma posição e de deixar claro que essa ainda é a melhor arma para ser ouvida pelos barulhos ensurdecedores de mal feitores travestidos de bons conselheiros, mas que na verdade desejam que tudo se transforme num caos para que assim continue sendo lembrados com líderes.