A eleição da Mesa Diretora da Câmara de Timon, um imbróglio jurídico que se arrasta desde fevereiro deste ano com idas e vindas tramitando na Justiça, deverá ter um ponto final na próxima sexta-feira (19). A não ser que daqui até lá apareça algum outro argumento para impedir a eleição, que foi determinada para ser realizada pelo Juiz dos Feitos da Fazenda Welliton Sousa Carvalho, no último dia 06 de junho deste ano.
De acordo com o presidente da Casa, vereador Uilma Resende, a data do dia 19 está confirmada. Ele disse que o edital de convocação dos 21 vereadores para que, em sessão extraordinária, decidam quem serão os novos membros da Mesa Diretora para o biênio 19/20 pode ser baixado até 48 horas antes do pleito, obedecendo ao código de postura e o regimento da Casa.
Segundo o vereador e líder da oposição, Anderson Pego (PSDB), dia 19 é é data limite, de acordo com a determinação da Justiça para a realização da eleição da Mesa.
Dois candidatos disputam a presidência da Mesa. O vereador Helber Guimarães, que tem a simpatia e apoio de 12 vereadores, afirmados desde fevereiro deste ano e o vereador Celso Tacoani (PCdoB), anunciado esta semana como o candidato de consenso da base do governo que possui apenas nove dos 21 vereadores e, hipoteticamente, dessa maneira sem número suficiente para ganhar a eleição.
Em se tratando de eleição de Mesa Diretora tudo pode acontecer até o dia que antecede o pleito, inclusive, dele não ocorrer, apesar da determinação da justiça.
Mas as eleições das Mesas das Câmaras Municipais pelo país transcorrem sempre em clima de desconfianças, denúncias de traições e até de compra de apoio na hora de votação.
De Teresina vem um exemplo clássico de uma disputa entre vereadores da mesma bancada governista, na época o prefeito era Heráclito Fortes, que fez reunião declarando voto e apoio a Pedro de Alcântara Nascimento e no dia da eleição quem ganhou a presidência da mesa foi seu companheiro de bancada Barros Junior.