Gestão negligente: Falta de coleta de lixo em Timon vira caso de polícia

Os moradores têm que pagar até 30 reais para que o lixo deixado pelo pessoal da superintendência seja recolhido da porta de suas casas.

Virou caso de polícia a situação do lixo, a falta da coleta nas ruas da cidade e ação truculenta dos fiscais estão em desacordo com o que prega – “humanização do serviço de limpeza” -, a gestão da prefeita Dinair Veloso.

Moradores da Rua Manoel Viana, entre a avenida Teresina e a Rua 60, no Parque Piauí I, relatam ao blogdoribinha que estão há mais de um mês solicitando uma limpeza na via, mas como não foi adotada nenhuma providência, eles mesmos tentaram resolver o problema removendo o lixo (deixado) de suas portas e colocando-o em local mais visível para o recolhimento, mas apesar de intenção ser boa, a superintendência não gostou e enviou um fiscal até à casa de dos moradores para multá-los.

A presença e a forma truculenta como o fiscal abordou o morador foi entendida como descabida e para se proteger da ação, o morador revidou e o fiscal chamou a Guarda Civil Municipal.

O resultado dessa polêmica toda é o de que, por capricho, a superintendência não mandou recolher o lixo até hoje.

Relato de uma moradora

“A minha rua está com mais de mês que não passa caminhão. Alguns vizinhos resolveram por conta própria colocar o entulho na avenida porque ninguém aguenta mais lixo nas suas portas”.

“Só que veio um fiscal da prefeitura e começou a humilhar o rapaz que é deficiente mental que estava colocando o lixo lá. Meu pai foi falar com ele. Falar que o rapaz era deficiente”.

“Essa semana para recolher o entulho da nossa porta meu pai pagou 30 reais para uma pessoa lá de dentro da secretaria de limpeza. Porque da outra vez ele teve que queimar o entulho porque o caminhão não passou
“Aí quando o pai pagou eles vieram. Só recolheram o nosso e deixaram os dos outros”.