Em dois dias seguidos, a Globo faturou alto com propagandas exclusivas no horário nobre. A emissora embolsou quase R$ 5 milhões com apenas dois minutos de anúncios veiculados no Jornal Nacional e Fantástico, que estão no topo do ranking dos mais caros da TV.
Com a pandemia do coronavírus, as redes de TV inevitavelmente tiveram seus cofres afetados por causa da retração nos investimentos do mercado publicitário. Todas as emissoras perderam dinheiro com a crise causada pela Covid-19. A Globo, por exemplo, congelou sua tabela de preços até 31 de maio, abrindo mão de milhões.
GLOBO FATURA MILHÕES EM APENAS DOIS MINUTOS
Mas a emissora carioca ainda tem conseguido se sair bem em meio à crise de anunciantes. Pelo menos em produtos jornalísticos, como o Jornal Nacional e o Fantástico, que vêm se destacando na cobertura dos últimos acontecimentos pelo mundo – não só sobre coronavírus.
A Globo tem conseguido vender com frequência seus breaks exclusivos mais caros, algo que era mais raro antes da pandemia. No último fim de semana, por exemplo, foram dois. O faturamento foi de R$ 4.822.800, de acordo com o preço de tabela (geralmente esse preço tem desconto).
No sábado (30), a emissora dedicou um intervalo de um minuto no início do Jornal Nacional inteiramente ao Bradesco. O preço por trinta segundos no break exclusivo do telejornal de William Bonner e Renata Vasconcellos é de R$ 1.356.640 – é o mais caro da TV. Ou seja: o banco desembolsou JN R$ 2.713.280.
Já o Fantástico veiculou neste domingo (31) um comercial da Coca-Cola em um intervalo exclusivo na parte inicial. Um break deste tipo do dominical é o segundo mais caro da TV. Por trinta segundos, custa R$ 1.054.800,00. Com isso, a empresa de bebidas pagou à Globo R$ 2.109.600 por apenas um minuto.