Não é somente os vereadores Chagas Cigarreiro (PSB) e Celso Tacoani (PCdoB), que retornam à Câmara na próxima semana para assumir com titular os seus mandatos. O suplente de vereador Thiago Carvalho (SDD) fez discurso de despedida na última sessão, quarta-feira passada, deixando a cadeira para que o titular Coca do Matapasto (SDD) volte ao posto.
Segundo o Chefe de Limpeza do Parque Alvorada, Jelton Leitoa em áudio gravado nos grupos do whatsapp – é essa não é a versão oficial do governo, mas sim de um membro prestigiado da equipe do prefeito Luciano Leitoa -, o retorno dos secretários será em função da votação do veto do prefeito Luciano Leitoa ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Pelo projeto aprovado pela maioria dos vereadores de oposição, o governo municipal teria que repassar à Câmara um percentual de 6 por cento da receita e não os 5 por cento que vem engessando as ações do legislativo, além disso a maioria aprovou controle de gastos do executivo e resumiu a zero os remanejamentos orçamentários e também colocou na LDO as emendas impositivas as quais os vereadores têm direito de acordo com projeto aprovado pelo legislativo.
Quanto ao retorno dos titulares, Joelton Leitoa explica no áudio que os vereadores Celso Tacoani e Chagas Cigarreiro retornam para votar e manter o veto do prefeito Luciano Leitoa, e, que o secretário João Batista, de Governo, assumiria interinamente as pastas e eles (os vereadores) passariam uma semana na Câmara depois retornariam às suas secretarias.
Mas por que o retorno dos titulares. Os suplentes não são de confiança do governo nessas votações importantes? Talvez sim ou talvez não. E a volta do titular é a garantia do voto pela manutenção do voto. Pode ser?
Mas em deixar o suplente, que depende de articulação do prefeito, não seria uma maior garantia do voto no que o prefeito exige. O titular, por ter a cadeira pode também trair o prefeito como já ocorreu na Casa? Na prática o prefeito teria mais força com o suplente do que o dono do mandato.
Por isso, a informação: consta nos bastidores que é um dos motivos para o retorno dos titulares teria sido a informação de um membro da mesa, que para cooptar o voto de mais um dos suplentes teria citado a este o nome do suplente cooptado para votar pela derrubada do voto. Um erro de articulação.
Portanto, o prefeito Luciano Leitoa, para garantia e manutenção do veto, está retornando todos os titulares, com exceção do Felipe Andrade (PDT), que só deve mesmo retornar no ano que vem para tentar renovar seu mandato de vereador para eleição de 2020, até lá fica na casa o suplente Vavá Shalcher, e assim ter todas as garantias de que seu veto será mantido.
Voto para decidir a oposição já teve e pelo andar da carruagem não terá mais.