Enquanto que comissionados – aqueles que são colocados por que trabalharam na campanha do prefeito-, e efetivos, estão com seu dinheiro no bolso e honrando seus compromissos financeiros, 2 mil e 100 servidores, professores, cuidadores, merendeiras e administrativos da Secretaria de Educação, admitidos em 2017, através de teste seletivo e mais milhares de servidores terceirizados como, os garis, continuam na “taca” sem receber seus salários e décimo terceiro salários. Hoje, 31, último dia do ano de 2019, existe uma expectativa, diante do montante de milhões de reais que entrou na conta da Prefeitura de Timon, que está com os cofres abarrotados, que os pagamentos sejam atrasados sejam efetuados, senão a dívida milionária ficará para o próximo ano.
No último dia 6 de dezembro, através de portaria da Semdes, 2 mil e 100 servidores foram colocados no “olho da rua”, mas até o momento, segundo informações repassadas ao blog, nenhum deles recebeu Décimo, Salário, Prêmio e Rescisão. Ontem, 30, surgiu a informação de que servidores residentes em Teresina, capital do Piauí, que foram demitidos, estiveram reunidos em busca de solução para o pagamento, mas até o momento a Secretaria de Educação não se pronunciou sobre a dívida trabalhista com esse pessoal.
A situação dos terceirizados das Secretarias de Limpeza, Educação, Semdes, Administração e Saúde ainda é pior, pois eles têm quatro folhas de pagamento para receber da empresa Mega On, que administrava essas folhas. A empresa atual pagou um mês e até hoje, 31, eles não viram a “cor do restante do dinheiro”.
Em apelo ao blog, servidor disse que não tem mais cara para falar “fiado” para os quitandeiros. Ele disse que sai para o trabalho ainda de madrugada e chega somente à noite para não ser cobrado por não ter como apresentar uma solução para dívida contraída na compra de gêneros alimentícios, além disso, a luz e a água, por conta dos atrasos no pagamento dos talões, correm risco de serem cortados a qualquer momento, diz o servidor em desespero apontando que seu drama virou regra entre todos que estão nessa situação.
Não existe uma informação oficial de quanto entrou nos cofres do município de 1 de dezembro para cá, pois a prefeitura está fechada para o recesso de final do ano desde de 22 de dezembro, mas segundo cálculos mais animadores, o dinheiro daria para pagar todos os que estão com salários atrasados e ainda sobraria alguns milhões de reais para o prefeito fazer o que deseja, mas, pelo visto, não existe prioridade para o pagamento de salários atrasados que vem se tornando um bola de neve desde do último ano da gestão de Luciano Leitoa, em 2016. De lá para cá, milhares de servidores ficaram sem receber salários ou foram demitidos. Muitos desses servidores entraram na justiça e a divida com precatórios gira em torno de milhões de reais.
Em sua campanha, Luciano Leitoa disse que tinha dinheiro. Todos sabem que tem, mas a perguntar que não quer calar é:
Cadê o dinheiro que tava aqui?