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Qual o perfil político atual da verdadeira oposição em Timon?

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Até bem pouco tempo citávamos aqui nas entrelinhas que havia em Timon uma oposição verdadeira e que esse caráter pertencia a ex-prefeita Socorro Waquim, que até 2016 se manteve como opositora, indicando o filho para disputar num cenário politico de candidato a vice-prefeito numa junção de toda oposição para a disputa majoritariamente representativa na tentativa de tomar o poder dos leitoas.

Embora, naquela época, o deputado Alexandre Almeida representasse o caráter de oposição, sua derrota – sem esforços -, fez com que a oposição de Timon tomasse outros vieses.

Eleita vereadora em 2016, a ex-prefeita Socorro Waquim, nos seus dois primeiros anos de mandato, se tornou, por escolha de seus pares, a líder de oposição, mas apesar disso, não conseguiu aglutinar forças suficientes para se eleger deputada em 2018 e emergir como a grande líder a ser alçada dentro do grupo como principal nome para a disputa em 2020.

Com isso, a oposição submergiu. Desfacelou e se dividiu. Com a emergência e busca de uma liderança surge o nome, a partir de 2019, do ex-comandante Schnneydder, que sem pretensões politicas, foi alijado do processo de escolha para a patente de máxima de sua carreira de Coronel e do comando da PM de Timon pelos Leitoas, fato que lhe guindou a situação de ser politico contra aqueles que lhe trouxeram de onde estava para a cidade de Timon.

Sem grupos políticos e pregando um discurso de “clamor do povo”, Schnneyder só não foi eleito prefeito da cidade por conta dessa divisão da oposição, que não criou o mesmo discurso de 2016, de união, por conta exatamente das situações de falta de habilidade politica, tanto de um lado como de outro.

Agora se vive um novo e complexo cenário, mas diga-se de passagem, sem oposição ao grupo que detém o poder há oito anos e que deverá comandar o destino da cidade ainda até 2024.

Por que que lá atrás falávamos que o grupo da ex-prefeita Socorro Waquim se credenciava a se rotular como “legítima oposição”? Porque até 2020 a ex-deputada, ex-prefeita e ex-vereadora assim se apresentava como oposição ao governo estadual, principal âncora de investimentos dos atuais mandatários de Timon e como vereadora se manteve dentro da lógica de exercer um mandato oposicionista.

O cenário mudou, tanto a nível local, na própria composição da Câmara, a partir da eleição de Uilma Resende como presidente, composição das bancadas e o nível de discussão de quem é quem dentro do cenário politica no nível estadual, com o rompimento do deputado estadual Rafael com o seu grupo familiar; com o anúncio de apoio de Socorro, agora deputada estadual, ao governo Flávio Dino e com a possível candidatura do senador Weverton Rocha como candidato de oposição ao vice-governador Carlos Brandão com a apoio dos Leitoas, capitaneados por Chico e Luciano Leitoa.

Dentro desse cenário estadual e com o arrefecimento da candidatura do Senador Weverton Rocha a governador, tudo indica que, todo o conjunto de políticos de Timon, com ou sem mandatos eletivos, deve estabelecer-se em uma disputa em favor de Carlos Brandão juntos. Isso mesmo Schnneyder, Jaconias, Socorro, Rafael, Chico, Luciano Leitoa e Dinair Veloso dentro do mesmo cenário e palanque rumo a 2022. Isso posto, no momento, mas o cenário politico muda como as nuvens, como todos já sabem.

Portanto, nenhum, ou de todos os líderes de oposição que se lançam no mercado eleitoral em Timon podem dizer nada contrário sobre adesão de um ou outro suplente, vereador de mandato que se integram a esse grupão que se forma com vistas as eleições de 2022.

Chico Leitoa e Sétimo Waquim na mesma mesa, é o novo cenário politico em Timon para 2022

E em 2024, será que todos permanecerão juntos? Provavelmente não. Uma eleição sempre dita outra, mas são os apoios, os mandatos eletivos e as fortes tendências que elegem aqueles que têm condições de representar novos cenários, novas disputas, portanto, o cenário que se estabelece agora, inevitavelmente não será o da próxima eleição municipal próxima e futura e muitas que hoje se afetam em ser oposição hoje poder ser governo amanhã e isso também muda os cenários e perspectivas políticas como o que aconteceu recentemente quando o governo municipal tinha a maioria do votos para eleger o presidente da Câmara e perdeu o pleito, mas agora, numa nova tacada, o governo mantém a maioria na casa com adesão de apenas dos vereadores que estava na oposição até ontem.

E esse o jogo politico.

Pode anotar!

 

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