Dez dias após o resultado das eleições municipais em todo o pais nos municípios onde não terá segundo turno, os prefeitos e vereadores aguardam os trâmites de homologação dos resultados para se tornarem de fatos e de direitos eleitos, começam as especulações e avaliações de todo processo que envolve as vertentes politicas e as que surgiram, chamadas de emergentes diante do quadro atual.
Em Timon, uma proposta absurda de questionamento do resultado ou de um inconsequente pedido de anulação do pleito não deve nem ser levada em consideração, pois trata-se de um argumento tão pífio, sem embasamento ou provas para que um pedido absurdo deste possa prosperar. Isso lembra muito uma atitude de apego politico ao poder determinada pelo ex-prefeito Chico Leitoa, em 2004, que não concordava em ter perdido a eleição para a sua ex-secretária de Educação, a Professora Socorro e, vivia pregando que a eleição de Timon seria a anulada e que teria uma nova eleição. Socorro exerceu o mandato e ainda foi reeleita derrotando novamente Chico Leitoa, desta vez, em 2008, quando ele colocou o filho para ser o candidato da Família.
Portanto, o resultado da eleição que deu a vitória ao governo é legítimo, embora se saiba nos bastidores tudo o que foi feito para que a ex-secretária Dinair assumisse a ponta e vencesse a eleição, mas sem provas cabais não se pode falar em resultado ilegítimo.
Mas se o governo ainda não encarou o resultado como uma derrota, em que 60 por cento da população votante disse não à candidata eleita, fora brancos, nulos e as abstenções, que preferiram não declarar voto a ninguém, pior é na chamada oposição, que assim que promulgado o resultado voltou a se atacar e agora parte para mais um processo de difícil entendimento, embora que momentâneo.
As oposições, que fizeram o que fizeram durante o processo eleitoral, criando grandes dificuldades para um acordo amplo e saírem vitoriosos no pleito, com as novas atitudes pós-eleição, o afastamento entre as forças será inevitável. Ainda com o rescaldo da derrota, o ex-comandante Schnneyder, ao que consta, partiu para o confronto com a deputada estadual Professora Socorro, que ficou em terceiro lugar, acusando-a de ter feito um “acordo branco” para se manter na disputa, o que não visão do ex-comandante e de seus conselheiros políticos, foi o ponto influenciador em sua derrota.
A deputada estadual, por sua vez, se defende e, através de vídeo publicado em suas redes sociais em que diz que “na minha vida politica eu não fiz e não faço acordo branco com ninguém e os mesmos que propagam isso, fizeram acordos duvidosos na última semana da eleição, na ânsia pelo poder, atos que o levaram a derrota….não cheguei ontem e nem vou embora amanhã. Tenho um o legado politico valoroso, tenho compromisso com Timon e por isso, não sou obrigada a me unir a projetos aventureiros. Aprendam a perder. Saber perder é uma virtude eu já perdi outras eleições e nem por isso coloquei culpa em alguém ou disseminei mentiras, faço politica de cabeça erguida compromissada com propósitos verdadeiros e acima de tudo com amor a minha terra e minha gente…”