Na próxima quinta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral da início ao prazo para que os vereadores que pretendem disputar a reeleição ou a prefeitura de sua cidade possam mudar de partido sem sofrerem nenhuma punição da legenda. O prazo da acaba no dia 3 de abril, seis meses antes do pleito. Daqui até lá as movimentações e as articulações serão intensas na busca pelo melhor “pulo” para definir o rumo político para os vereadores e seguirem seus projetos de renovação de seus mandatos. (https://vejatimon.com/ribinha/antes-do-prazo-da-janela-eleitoral-vereadores-comecam-a-definir-rumo-politico-para-a-disputa-deste-ano/).
Em Timon, nenhum dos vereadores que irá concorrer ao cargo de prefeito está com situação indefinida, mas por vias das dúvidas, um deles ainda não se definiu a que partido se filiará para concorrer a vaga. É caso, por exemplo, do vereador Henrique Junior, que apesar de ter o comando do Podemos no município, ainda não se definiu ou não fez sua filiação partidária o que sugere alguma mudança de plano político.
A vereadora Professora Socorro Waquim está bem definida politicamente, pois seu partido deverá anunciar nas próximas horas seu nome como candidata a prefeita. Aliás, foi pelo PMDB que a vereadora, exerceu ou vem exercendo quase 14 anos de mandatos eletivos, dois como deputado estadual, oito com prefeita de Timon, e agora, no final de seu mandato pode exercer o cargo de deputada estadual mais uma vez, portanto sua situação partidária é definida.
Anderson deverá herdar votos de Antunes
Os demais vereadores, ou seja, 19, notadamente os que estão na oposição ou que se dizem adversários do atual grupo político gestor do município, terão que se definirem dentro deste prazo. Apenas um dos atuais edis definiu-se por sair da disputa deixando seu legado eleitoral para que o genro se aproprie. É caso do vereador Antunes Macedo, eleito pelo PSD em 2016, filiado em PSDB desde 2018 onde disputou o cargo de deputado estadual, obteve 6 mil 010 votos, está na segunda suplência, mas até isso ele fez questão de abdicar em negociação futura. O seu herdeiro político é Anderson Pego, do mesmo partido.
Cláudia Regina fará o caminho de volta
Como já havia tratado deste cenário politico dias atrás, resta nos confirmar alguns dos nomes citado e começamos pelo da vereadora Cláudia Regina, que foi eleita pelo PMB dentro da base governista dos leitoas, mas que no decorrer do mandato deixou a base, mas que todos indicativos situam-se para que ele retorne ao governo, mesmo tendo comando de um partido de oposição ligado à família Sarney, o PV.
Kaká almoça com o Coronel e janta….
Kaká do Frigosá, que foi eleito pelo PSB, mas que assim como a vereadora Cláudia Regina deixou a base, deverá definir apoio ao candidato Coronel Schnnyder, que postou imagem de almoço politico em que os vereadores Helber Guimarães (definido com ele) e Kaká do Frigosá com os dizeres de coesão, que entre as definições da língua portuguesa quer dizer “acordo”.
Coca e a provável ida para o PSB
Outro que começa a se definir após tentar ingresso no PT de êxito mal sucedido é o vereador Coca do Matapasto, que foi eleito pelo SD, hoje Solidariedade, um dos partidos da base do governo Leitoa em 2016, mas que acaba de ser dissolvido em sua integralidade após anunciar apoio ao candidato Coronel Schnnyder. Coca deverá ir mesmo para o PSB e concorrer dentro do partido com medalhões como Chagas Cigarreiro, José Carlos Assunção e Jair Mayner, lembrando o partido elegeu quatro vereadores e que o mais votado foi Kaká do Frigosá que obteve 2 mil 116 votos em 2016.
Os demais nomes, salvos os que não deixarão seus partidos e que estão muito bem “abotelados” dentro da base do governo, dos dissidentes ainda sem partido definido ou a quem deverão apoiar devemos aguardar um pouco mais por essa definição, pois tudo ainda estão no campo das especulações.
Com os dados citados acima veja como está a definição partidária de cada um: