O segundo governo de Luciano Leitoa, prefeito de Timon, legitimado pelo povo com a advento da reeleição, está envolto às mazelas administrativas com atraso de salários, de fornecedores e de ausência das políticas públicas como reajuste para os servidores, implantação de planos e cargos e demissão em massa de garis, vigias e pessoal de apoio administrativo.
Amanhã, 1º de outubro, mais 180 garis colocados no “olho da rua”. A demissão em massa foi anunciada pelo vereador Chagas Cigarreiro, que até bem pouco tempo esteve gerindo a Secretaria de Limpeza do município. Chagas, em entrevista a uma emissora de rádio local disse que esses profissionais da limpeza seriam postos pra fora por conta de um novo contrato assinado com empresa que vai gerir o sistema de limpeza. O vereador não esclareceu se os meses de salários devidos aos garis serão pagos, mas com certeza não serão.
Hoje pela manhã várias categorias ocuparam prédios públicos e saíram em manifestação pelas ruas de Timon escarnando o clima de caos e descaso do governo com os servidores efetivos e mostrando a realidade que se passa dentro da segunda gestão de Luciano Leitoa.
Hoje, 30 de setembro, seria o dia marcado para o pagamento da folha de comissionados da Prefeitura de Timon referente a agosto, mas o pagamento, segundo a imprensa oficial do governo, “foi adiado” para o próximo dia 10 de outubro.
Por mais que se queira comparar os desastres das gestões administrativas e políticas na Prefeitura de Timon, é impossível não creditar a atual governo o clima de instabilidade e insegurança quanto ao futuro da prefeitura atolada em dívidas que a cada vêm se transformando numa bola de neve impagável.
Para quem pregou que ao assumir a prefeitura não haveria mais atrasos, corrupção e outros descasos, Luciano Leitoa entrou na contramão de seu próprio discurso, mas resta saber se com o caos instalado o prefeito vai conseguir se desviar do atropelamento das urnas em 2020.