O Parque Ambiental do Sucupira, localizado no bairro do mesmo nome na cidade de Timon, que desde o inicio de sua construção está envolto em todo tipo de polêmica e vem sendo alvo de discursos negativos dos adversários políticos do prefeito Luciano Leitoa de Timon, novamente é alvo de críticas.
Durante essa semana, após denúncia de fedentina no local, – não se sabe com ordem de quem-, foi feito um trabalho de retirada das fezes da lagoa do parque para acabar com o mau cheiro, mas o que era pra ser uma solução acabou gerando mais um problema.
Segundo informações, as fezes foram retiradas por dois homens que usaram uma pequena canoa e colocaram as fezes nas margens da lagoa, como mostra o flagrante fotográfico, e ontem, 5, com a forte chuva que caiu em Timon, as fezes retornaram para dentro da lagoa, que continua com cheiro insuportável.
A situação do parque, que tem como principal atração essa lagoa cheia de fezes e dejetos despejados diretamente através dos esgotos do bairros circunvizinhos, foi alvo de audiência no Ministério Público, na Promotoria do Meio Ambiente e foi acompanhada por vereadores e representantes da Águas de Timon, empresa que é a responsável para saneamento básico da cidade.
A solução apontada para a questão do escoamento dos esgotos sem qualquer tratamento para a lagoa que fica na área central do parque seria o projeto de saneamento que a empresa executará na cidade e que deveria ser feito no Parque antes de ele ser construído, mas agora, após a sua construção fica impossível qualquer intervenção sem que seja necessária destruir a parte estrutural do parque já construída.
Ainda para desespero dos que defendem a construção do parque, técnico da Águas de Timon disse durante audiência que “existe um cronograma de ações para o enfrentamento global para implantação das medidas de efetivação do esgotamento sanitário da cidade, incluindo a área em questão”….mas que o licenciamento para tal obra aguarda análise da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. “A previsão do tempo mínimo para a realização do esgotamento sanitário na área da Lagoa do Sucupira é de um ano e oito meses, pois fazem-se necessárias outras obras de esgotamento sanitário para poder atender a esta demanda específica”, diz a ata de reunião no Ministério Público.
O Parque é uma obra do governo estadual custeada ao valor de mais de 6 milhões de reais e está com a entrega atrasada por conta de uma série de problemas.