Perguntamos a um membro da oposição, que foi candidato na eleição passada, em 2016, mas não logrou êxito, sobre o que ele achava da posição que o vereador Francisco Torres (MDB), vem adotando diante das votações na Câmara, em favor do governo Luciano Leitoa. De pronto ele respondeu: “Rapaz, oposição é oposição”, tascou.
Pela frase nota-se o descontentamento com o vereador sobre as orientações políticas quanto aos projetos do governo municipal. Outra liderança afastada da política, mas que por muito tempo teve influência nas decisões políticas do município, disse: “O vereador pode até contrariar um voto da orientação da base de oposição, desde que esse voto vá de encontro aos anseios da população, ou seja, votar com governo e aprovar matérias contra o povo”, disse.
É fato que o projeto em que “mereceu” o voto a favor de Torres contraria não só a orientação da oposição na Câmara como também prejudica o setor educacional, pois ele, o projeto aprovado com o voto de Torres, reduz as metas para escolas de tempo integral em Timon de 60% para 25%, por isso, as posições mais diversas da oposição e de seus líderes é a de que o vereador não seja mais membro da oposição, por suas atitudes.
Está na página do blogdoribinha no facebook conversa do vereador em vídeo em que o vereador fala dos motivos que levavam a votar a favor do projeto do governo contrariando a oposição e os benefícios para a população de Timon no setor da Educação.
Voto de minerva
A matéria foi aprovada com o voto de “minerva” do presidente Uilma Resende diante do empate de 9 a 9 em plenário entre oposição e base do governo e ausências dos vereadores Socorro Waquim (MDB) e Kaká do Frigosá (PSB).
Somente Socorro justificou, segundo leitura de requerimento, sua ausência em plenário.