Ao tempo em que diminui a cada dia o prazo para as filiações partidárias e apresentação de nomes para a disputa dos cargos proporcionais, aumenta o desespero de pré-candidatos, detentores de mandatos eletivos ou potenciais pesos políticos em busca do primeiro mandato. Com o término do prazo de filiação determinado pela Justiça Eleitoral até o dia 3 de abril próximo, um verdadeiro vale tudo nos bastidores está protagonizando cenas lamentáveis, prints de conversas, áudios, propostas indecorosas e até ofertas em dinheiro que já inflacionaram o mercado do voto em até 50 mil para que um determinado (a), filiado ou pré-candidato mude de partido nessa reta final.
Os desesperados apresentam planilha de custos, propostas de emprego e dinheiro vivo para que o negócio do voto seja concluído. Os mais afoitos são mesmos os candidatos que em público fazem questão de afirmar que estão tranquilos quanto á sua eleição ou reeleição, mas nos bastidores travam uma verdadeira luta desleal para conseguir um “apoiozinho” que seja, pois nessa eleição, ao contrário das outras, na haverá os chamados partidos de legendas que não maioria oferecem seus filiados como bucha para eleger potenciais pesos eleitorais e vereadores de mandatos.
Vereadores, pesos políticos eleitorais que ainda não conseguiram atingir, “hipoteticamente”, o coeficiente eleitoral previsto de 4 mil votos começam a se desesperar, pois sabem que podem ter os votos, mas correm o risco de ficarem de fora da lista dos 21 se não conseguirem a formação de uma chapa e o coeficiente eleitoral, sem coligação.
Os mais prejudicados nesse momento são os partidos que se organizaram para o processo eleitoral deste ano para os cargos proporcionais, planejando cada passo e buscando conversas e entendimento no convencimento dos novos filiados e pré-candidatos e agora sofrem com o assedio imoral dos desesperados.
Até o dia 3 de abril será assim, enquanto os partidos organizados e planejados tentam segurar seus filiados, os desesperados vão buscar de qualquer forma e usando das armas para vis par tomar de supetão e formar sua chapa conveniente aos seus caprichos e interesses eleitorais próprios.
É o jogo do vale tudo!
Do poder pelo poder!