Apesar de ter sido um grande vencedor da eleição de domingo último, dia 7, fazendo no “dito popular: barba, cabelo e bigode”, o governador Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão, não acertou em nenhuma das suas afirmações sobre as eleições em nível nacional.
Primeiro ele minimizou e até tentou ridicularizar o candidato a presidente do PSL, Jair Bolsonaro, que como ele, tem todo o direito de candidatar-se ao que quiser. Afirmando sobre a candidatura de Bolsonaro, o governador disse que: “isso é uma coisa muito residual que não vai crescer porque é uma caricatura, não é uma proposta política que mereça ser levada à sério”. Errou feio o governador em sua análise e o candidato do PSL foi para o segundo turno e corre o risco de derrotar, inclusive ele, que declarou apoio a Fernando Haddad, do PT.
No segundo turno, em entrevista à Rádio CBN, o governador Flávio Dino disse que os votos dados a Ciro Gomes, candidato do PDT à presidência, iria todos migrar para o candidato do PT, o que a pesquisa Datafolha já detectou que não. Bolsonaro continua na frente.
Antes de dar a entrevista à CBN Flávio Dino deveria ter ouvido a fala do Presidente do PDT, Carlos Luppi e do candidato à presidência do partido Ciro Gomes, que afirmaram ser o apoio do PDT a Fernando Haddah um “apoio crítico” ao candidato do PDT, sem proposta de participação num futuro governo petista ou com a liberação de todos para votar em Haddah no segundo turno.