O governador Flávio Dino, que concorre à reeleição, tem em sua chapa majoritária um desgaste e prejuízo irreparável ao seu discurso de bom e fiel aliado do Partido dos Trabalhadores.
Flavio Dino, que todos sabem abandonou o Maranhão para “montar barraca em Brasília” contra o impeachment, chamando de golpistas aqueles que votaram pela saída da então presidenta Dilma. Que foi com a mesma barraca à Curitiba, após a prisão de Lula, dizer que a prisão é injusta e que o ex-presidente é um “preso político”, defende no Maranhão votos para a deputada federal Eliziane Gama para senadora do Maranhão e, não envida esforços para elegê-la como tal.
Eliziane Gama votou pelo impeachment de Dilma Rousseff e causou um grande constrangimento ao ex-presidente, que como membro titular da CPI da Petrobrás, ela chegou a pedir a convocação do ex-presidente, cujo nome apareceu nas investigações da Polícia Federal como suposto beneficiário de doações de empreiteiras atreladas à Lava-Jato.
Mas o comportamento de Flávio Dino está dentro do que se esperava quanto aos petistas. Em 2014, ele deixou para declarar voto à petista no dia da votação do segundo turno, até então Dino fazia jogo duplo entre Dilma e Aécio Neves.
Tá faltando óleo de peroba no Maranhão….