Munícipes e contribuintes assistem atônitos aos últimos acontecimentos que envolvem o poder público municipal de Timon, que mesmo com salários atrasados dos servidores municipais, se permite contratar bandas com dinheiro público para a realização de carnaval fora de época. O maior espanto da população é com a omissão de ações do Ministério Público, órgão fiscalizador da aplicação correta e justa do dinheiro, que nada faz para garantir o direito daqueles que trabalharam e têm que receber seu dinheiro em dia, como obrigação do gestor público de pagar.
Pelo Brasil afora são várias as determinações judiciais, deferidas a pedido do Ministério Público, expedindo decisão-mandado com determinação para que as prefeituras se abstenham de realizar eventos festivos com utilização de recursos públicos, por conta da situação de atraso no pagamento dos salários dos servidores municipais.
Em Timon, desde dezembro do ano passado que o prefeito Luciano Leitoa está sem pagar 1/3 de férias dos professores efetivos, a premiação do IDEB e aos professores celetistas, o gestor ainda não pagou o mês de dezembro e outros municípios, mas em contrapartida a tudo isso, está realizando processos licitatórios para a contratação e bandas de carnaval com o dinheiro público. Aos milhares de servidores terceirizados o prefeito deve meses em atraso chegando alguma categoria a mais de quatro meses sem receber.
A festa do Zé Pereira de Timon é um evento tradicional e tem o envolvimento da população, principalmente, de pessoas desempregadas, que nesta época aproveitam a sazonalidade para faturar algum dinheiro e manter a família, mas quanto ás famílias que estão sem receber seus salários, como fica a situação destes pais e mães de família sem salário e sem sustento.
É muita omissão!