
A Câmara de Timon, no Maranhão, vive o seu pior momento da história política da cidade. Acossado por um procedimento investigativo instaurado pelo promotor Sérgio Martins, da 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Timon, que visa o acompanhamento e fiscalização da Prestação de Contas da Câmara Municipal de Timon, em especial a verba indenizatória, o presidente Uilma Resende (PDT), decidiu em ato da Presidência SUSPENDER, o ressarcimento por meio do pagamento da verba indenizatória, mediante a prestação de contas dos gastos dos 21 gabinetes dos vereadores conforme recomendação ministerial.

A verba indenizatória, que tem seu uso questionado pelos Tribunais de Contas dos Estados nos municípios onde é adotada, serve para que os parlamentares, através de notas fiscais, preste contam de despesas de seu gabinete inerentes ao trabalho parlamentar, como aquisição de gasolina, pagamento de divulgação de suas ações, dentre outras despesas.
A decisão do presidente Uilma Resende de acatar a recomendação do Promotor Sérgio Martins de suspender a verba indenizatória está publicada na edição do Diário Oficial do Legislativo (clique e veja), do último dia 3 deste mês, mas o acesso on line ao informativo só foi liberado hoje, 04, para a consulta pública.

Por conta da decisão do presidente, hoje não houve sessão na Câmara. O presidente do exercício, Ivan do Saborear abriu a sessão e a encerrou por falta do quórum dos vereadores, que já estavam todos posicionados na sala da presidência para uma reunião de emergência. A decisão causou um enorme reboliço e até o momento desta edição, não conseguimos acesso ao conteúdo das discussões travadas ente os vereadores por conta da manifestação do Ministério Público.
Clique aqui e veja matéria publicada em primeira mão e com exclusividade pelo blogdoribinha sobre os motivos que levaram o o Ministério Público a recomendar a suspensão a verba indenizatória dos vereadores de Timon.