“Vou agir como magistrado, dando espaço equânime para todos os vereadores, a partir das comissões legislativas de funcionamento da Casa até o plenário. Se essa for a vontade de Deus de me eleger presidente da Câmara, mas caso contrário, e Deus não me permitir essa graça, continuo na oposição, pois não tenho acordo com o governo e sou um vereador independente”, disse Francisco Torres (MDB), que concorre à presidência da Câmara e tem o apoio dos nove vereadores da base na empreitada, em conversa agora pouco com o titular do blogdoribinha.
‘Serei duro e enérgico na hora de ser, cumprirei o regime e código de postura e não vou tolerar os abusos de quem quer que seja para não atrapalhar o bom andamento da Casa e que ela volte a ser a casa das discussões, dos diálogos e de aprovação de matéria dos interesses da população e não um celeiro de politicagem, das péssimas práticas políticas e da desordem como vem se traduzindo nos últimos dias. Tenho propostas para isso, e pretendo integrar à casa legislativa aos diversos aspectos da sociedade tornando-a mais objetiva em suas prerrogativas”, acrescentou Torres.
O vereador lamentou o fato de a família Waquim ter tomado uma decisão de não atendê-lo mais. “Vinte anos de parceria política não pode terminar assim dessa forma. Gostaria que a Professora Socorro revisse sua posição política quanto à minha pessoa, afinal ela é a presidente do partido, do MDB a qual me elegi e não tem sentido ir pra cima da forma que fez”, disse o vereador.
Ao titular do blogdoribinha o vereador explicou os reais motivos de sua candidatura a presidência da Câmara e disse que está em crescimento político, portanto, uma decisão que sua base entendeu e o incentivou. Quanto aos colegas da Câmara, o vereador afirmou que irá atender a todos os que quiserem seguir com seu projeto de moralizar a Casa com autonomia e respeito e defendeu participação igual entre oposição e base governista pelo bom andamento e trâmite da Casa.
Torres diz que realmente trabalha e trabalhará até o dia da eleição para ter os votos suficientes para vencer a eleição da Mesa. Para ele ganhar basta conquistar mais um voto do G-11.