A gestão do legislativo municipal de Timon comandada pela oposição não está conseguindo realizar o seu papel de protagonista e muito menos de coadjuvante no processo eleitoral visando a eleição municipal de 2020.
A união lá atrás do G-12, formada por 7 oposicionistas e 5 dissidentes do governo Leitoa vem se fragilizando, embora, alguns entendam que, na verdade, o grupo está se livrando do vis e venais, mas o processo político, infelizmente, não escolhe cara ou coração, que não ganham eleição, mas sim números, quantidade e menos qualidade.
Desde que a nova mesa assumiu, o processo tem sido desagregador dos pares. Quem dos 10 vereadores hoje no grupo vem dando as cartas e colocando todo jogo na mesa sem deixar aquela carta guardada na manga para o momento desafiador e de vitória no momento certo.
No poder, mostrar força não e se ver livre a todo momento dos empecilhos, principalmente se eles são pessoas ou problemas, mas buscar uma forma sempre de conciliar, articular e convencer o correligionário de que aliar-se a um projeto conjunto ainda é melhor que defender seus interesses, suas causas pequenas e pessoais. Quem perde esse poder de convencimento pode ir largando a vida politica.
Um recado dado pela população no dia em que Helber Guimarães ganhou a eleição da Mesa Diretora como presidente foi o de que naquele momento estava dando uma arrancada para a vitória rumo a Prefeitura de Timon.
Seis meses depois, vimos que os interesses pessoais e particulares, a vaidade, o sentimento individual tem dominado a pauta principal e não se discute mais o processo eleitoral conjunto. Virou um cada um por si e, dê cá o meu que eu quero mais.
Não é hora ra de desorganizar, de “desplanejar”, de se desafazer. É hora de juntar, de articular, de conversar e crescer. Crescer politicamente. O adversário ainda é forte, embora desgastado, mas demostrou ao longo do processo que tem fôlego e reage no momento certo, mas primeiro se organiza, se planeja e estuda o seu adversário.
Por isso, um conselho: está na hora de jogarem as vaidades de lado, os interesses pessoais e buscar com a aquilo que se projetou antes – a eleição da mesa diretora-, a vitória contra o governo, o estopim capaz de desencadear um novo projeto político em busca de um interesse comum dos oposicionistas.
A população, por sua vez, está atenta e por falta de opção, pode novamente, cravar o voto nos governistas mesmo que isso signifique amargurar mais quatro anos de taca, salários atrasados, corrupção, desvio do dinheiro público e sucateamento da máquina em prol do enriquecimento ilícito do muitos.