Em discurso hoje, 25, pela manhã em Timon, ao participar de solenidade promovida pelo prefeito Luciano Leitoa, o senador Weverton Rocha (PDT) disse que o único estado a perder o prazo – que se encerrou ontem, 24, para os parlamentares apresentarem suas indicações de emendas parlamentares e de bancada -, teria sido o Maranhão por falta de acordo entre os parlamentares, que segundo o senador, a culpa seria dos deputados de oposição, o deputado federal Edilázio Junior, também presente em Timon por conta da solenidade de instalação do Poder Legislativo da cidade, concedeu esclarecimentos sobre a reunião de ontem, em Brasília.
Em vídeo gravado na residência da vereadora Professora Socorro, o deputado disse que o já havia esclarecido na imprensa sobre a reunião de ontem e a falta de acordo entres os, deputado e segundo Edilázio e os três senadores maranhenses da discussão de destinação de emendas para o Maranhão.
Segundo Edilázio, 14 deputados federais assinaram um documento destinando os recursos como haviam acordado.
“A turma do PCdoB, mais ligada a Flávio Dino, não aceitou. Márcio Jerry apresentou uma contraproposta. Nós da oposição ao Governo do Estado topamos. ‘É essa aqui, Márcio?’. ‘É’. ‘Fechou’. Quando Juscelino [Filho], coordenador da bancada, sai para colher as assinaturas no Senado, ele vem com uma terceira proposta totalmente diferente daquela que o Márcio Jerry havia apresentado para nós”, explicou.
Edilázio acrescentou que, por conta do surgimento de uma terceira proposta de divisão, houve parlamentar que assinou mais de uma lista. Ele declarou, ainda, que a polêmica toda teve início porque os senadores queriam indicar valores maiores que os dos deputados.
“Em todas, todos são iguais, senador e deputado federal”, completou.
E desabafou: “o mais desonesto nisso tudo é que o deputado do PCdoB faz uma proposta, os da oposição topam com a maioria de quase 100% da bancada e depois volta atrás”.