Os discursos dos vereadores aliados da base do governo e que dão sustentação ao prefeito Luciano Leitoa, de Timon, são os mais controversos após a medida de suspensão da verba de gabinete dos 21 vereadores, através de ato do presidente Uilma Resende, após investigação devassadora feita pelo Ministério Público e Procuradoria da Justiça referente às despesas do ano de 2017.
Apesar de pregar que a medida é de transparência exigida pela oposição e moralizadora por parte da atual mesa diretora, José Carlos Assunção, líder do governo, que até o dia da suspensão da verba, segundo cálculos estimados do blog recebeu quase 2 milhões de verba indenizatória, diz taxativamente, que não a devolverá. “Quem quiser que devolva, entre na justiça para tal ou deposite em juízo, ou mais fácil ainda, procure o procurador da prefeitura para externar o desejo de devolver a verba”, assinala Zé Carlos.
O vereador afirma que durante o tempo em que exerceu seus mandatos eletivos sempre prestou corretamente o uso da verba indenizatória. …”o ministério público apenas nos recomenda que nós tenha mais transparência, inclusive na verba indenizatória, através de licitação. Senhoras e senhores, até pouco tempo nos prestávamos contas com recibos, alguns com recibos. Nós prestávamos contas, mas que essas contas, no entendimento do Tribunal de Contas há muito tempo já vem contestando e o Ministério Público apenas disse que: a partir de agora queremos recomendar à Câmara Municipal que faça a licitação desses itens. Não estou conseguindo entender, porque tanto alvoroço, porque tanta revolta, em razão disso. É a transparência, vamos licitar, para quem tiver o melhor preço. Vereador não vai mais ter a necessidade de ficar todo mês naquela correria de fazer documentação, pois vai ser tudo agora através de licitação e foi isso exigido para os colegas nesta casa”, disse o vereador.
“O Ministério Público na recomendação não fala que a lei é ilegal. Ele apenas diz que existe a necessidade da transparência…estão atirando de uma forma que não estou compreendendo tanta revolta com relação a essa transparência que o Ministério Público está pedindo e que a Mesa e o presidente acatou. Quero entender porque tanto alvoroço. Acho que a partir do momento que esses itens são licitados, a transparência, que foi tanto exigida a essa Mesa está posta à sociedade. Eu usei minha verba no decorrer dos meus mandatos e não vou devolver porque usei de forma correta conforme está na lei”, finaliza José Carlos.