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O que é mais importante: beleza ou saúde?

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Especialista detalha cuidados ao realizar procedimentos estéticos

Por Juliana Castelo

“O diálogo é essencial. Explicar o procedimento antes de fazer é muito importante até para transmitir segurança a todo tempo”, conta Lisandra Lindoso, 30. Graduada em Enfermagem, hoje ela trabalha com estética corporal, realizando procedimentos não invasivos para perda de gordura, e garante que a procura pelos procedimentos estéticos é cada vez maior. A clínica em que ela trabalha não é exceção. Afinal, em um mundo onde a busca por resultados que agradem o reflexo do espelho sempre está em alta, procurar tratamentos que deem aquele up na autoestima é muito comum. Mas os especialistas alertam: é preciso ter atenção.

No início de junho, o caso da morte de um paciente após o procedimento de peeling de fenol em São Paulo chamou atenção por todo o país e acendeu um alerta sobre os riscos para a saúde. Aos 27 anos, o empresário Henrique Chagas se submetia ao procedimento conhecido como “peeling de fenol”, procedimento indicado para remover rugas, flacidez, marcas de acne e manchas no rosto, quando passou mal e veio a falecer.

A professora e coordenadora do curso de Biomedicina do Centro Universitário Estácio, Raquel Pontes, ressalta que avaliar o quadro de saúde dos pacientes é fundamental para o sucesso de qualquer tratamento estético. “A pele, por exemplo, tem que estar em boas condições, sem estar machucada e, além de tudo, o paciente precisa ter um estado de saúde íntegro e favorável no geral. E, quando se trata de alguma técnica mais invasiva, é essencial verificar se aquele paciente está realmente apto a passar pelo procedimento”, explica.

De acordo com a biomédica, o momento da anamnese, ou seja, a avaliação prévia de sintomas e problemas de saúde antes de qualquer procedimento, é muito importante para evitar complicações futuras. “É nesse momento que o profissional vai entender o histórico de saúde do paciente, identificar possíveis alergias, condições médicas preexistentes e hábitos que podem interferir nos resultados do tratamento. Com essa avaliação, o profissional de estética pode não só personalizar o tratamento de forma mais efetiva para aquele paciente, mas também garantir a segurança durante todo o processo”, ressalta Raquel.

*VICE-CAMPEÃO*

De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil é o segundo país em número de intervenções cirúrgicas estéticas em todo o planeta, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo pesquisa apresentada pela entidade no ano passado, foram 14,9 milhões de cirurgias estéticas e 18,8 milhões de procedimentos estéticos não cirúrgicos entre os anos de 2021 e 2022. Dentre esses últimos, técnicas como botox, preenchimento com ácido hialurônico, colágeno, peeling químico e redução de gordura estão entre os mais procurados pelos pacientes.

Lisandra conta que, na clínica em que ela trabalha, essa etapa da explicação é fundamental. “Todos perguntam e sempre explicamos como vai ser feito sem que tenha nenhum tipo de prejuízo a eles e a nós profissionais. Também apresentamos ao paciente todos os materiais que vão ser usados exclusivamente com ele, embalados e esterilizados, sem riscos de contaminação, e descartados após o procedimento”, finaliza Lisandra.

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