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Alimentação e dores de cabeça: existe relação?  Reportagem/Juliana Castelo 

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Você já parou para pensar que o que você come pode ser a causa daquela dor de cabeça insistente? Muitas pessoas enfrentam esse problema sem saber que certos alimentos podem ser os vilões por trás do desconforto. Desde a xícara de café da manhã até o chocolate do lanche da tarde, a alimentação desempenha um papel crucial na saúde do nosso cérebro.
O alerta principal deve ser nos alimentos ultraprocessados. Alto teor de sódio e de açúcar, alimentos que são produzidos com embalagem, conservantes e aditivos também trazem um risco maior de despertar a dor de cabeça. “São alimentos que carregam consigo um risco muito maior de estimular neurotransmissores, elevar a pressão arterial e, portanto, também, causar dor de cabeça. Então, de forma geral, alimentos comprados prontos, são alimentos que podem trazer riscos, tanto para saúde quanto para aumentar as dores de cabeça”, explica o neurologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Luciano Lobão.
Apostar na alimentação feita em casa com ingredientes naturais e mais suaves pode ser, segundo o profissional, a chave para se livrar do incômodo das dores. “Sempre converso com os pacientes que o alimento bom é o que fazemos em casa com produtos naturais, frutas, legumes, vegetais. São esses alimentos que garantem uma diminuição na quantidade de aditivos e, portanto, trazem menos risco da dor de cabeça”, complementa Luciano.
É importante prestar atenção ao seu corpo e tentar identificar quais alimentos podem estar relacionados às suas dores de cabeça. Manter um diário alimentar pode ser uma boa estratégia para descobrir padrões e evitar gatilhos. Conhecer e investir em novos estilos de alimentação também pode fazer a diferença. “A dieta mediterrânea, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, peixes e azeite de oliva, pode ser uma aliada poderosa na prevenção da cefaléia. Essa abordagem alimentar é conhecida por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que ajudam a proteger o cérebro e a reduzir a frequência das crises”, destaca o neurologista.
Mas um outro vilão que pode causar dores é a desidratação. Ao desidratar, o volume de sangue no corpo diminui, reduzindo a oxigenação do cérebro e causando a dor de cabeça. “Uma hidratação eficaz consegue reduzir de 25 a 30% das crises de enxaqueca. E além de diminuir a frequência, a hidratação pode até mesmo tratar a crise aguda. Tomar em torno de meio litro de água de forma cadenciada na primeira meia hora, ajuda bastante a minimizar o incômodo”, finaliza Luciano.
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