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Replay do Coração: com segundas uniões em alta, especialista dá dicas na fase de viver um novo amor

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Por Juliana Castelo
Será que dá para construir uma nova relação após anos de casamento e divórcio com outra pessoa? O IBGE disse “sim”! Isso porque uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas revelou um crescimento no número de uniões em que ao menos um dos cônjuges era divorciado ou viúvo: de 2002 a 2012, a variação foi de 1,4% e em 2022, 30,4% dos registros de casamento já tinham essa configuração. Mas como é o processo de redescobrir o amor ao lado de uma nova pessoa?
Sem dúvidas, um dos desafios mais enfrentados por casais em segundas uniões são os resquícios emocionais da relação anterior, com mágoas e inseguranças no topo da lista. “Podem existir também expectativas e padrões elevados, uma vez que, na maioria das vezes, os parceiros podem procurar evitar erros do passado, o que pode levar à frustração”, explica o professor do curso de Psicologia do Centro Universitário Estácio, Erickson de Carvalho.
Comparar o relacionamento novo com o antigo também é quase inevitável. Mas se esse comportamento dominar a cena, pode atrapalhar (e muito) a nova vida a dois. “Cada relacionamento é único, com dinâmicas e desafios próprios. Para enfrentar isso, é fundamental que o casal desenvolva a consciência e mantenha o foco no presente, reconhecendo as qualidades e os aspectos que tornam a nova união especial. A comunicação aberta também é essencial para lidar com quaisquer sentimentos de insegurança ou comparação que possam surgir”, afirma o psicólogo.
E não é porque existe um novo amor que o seu mundo deve girar em torno dele para que tudo faça sentido para você! Manter as individualidades é essencial para cultivar um relacionamento saudável e duradouro, segundo o especialista. “Ter interesses e atividades próprias cria autoestima, autonomia e bem-estar emocional de cada parceiro, o que contribui para o relacionamento. Um equilíbrio saudável entre o tempo juntos e o espaço pessoal ajuda a manter a conexão, evitando que o relacionamento seja sufocante. Isto permite que cada pessoa cresça individualmente enquanto a união também floresce”, finaliza Erickson.
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