Alegria para o povo e insatisfação para muitos empresários, o salário mínimo brasileiros passa a valer R$ 880, são R$ 92 a mais do que o valor anterior de R$ 788. O reajuste de 11,6% terá impacto direto para cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados que recebem o piso nacional e, segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a medida causará impacto de R$ 30,2 bilhões nas contas públicas em 2016.
A base de cálculos e valores foi reajustado com base na inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A fórmula para o cálculo leva também em conta a variação do Produto Interno Bruto (PIB).
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A regra de cálculo do salário mínimo é garantida por lei até 2019, e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, tem indicado que o governo não pretende fazer alterações na fórmula. Na avaliação do coordenador de Relações Sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), José Silvestre Prado de Oliveira, na conjuntura atual, em que a atividade econômica está em baixa, a regra em vigor é benéfica ao governo.
O salário mínimo foi criado com o intuito de definir o valor com a finalidade de satisfazer suas necessidades de alimentação, vestuário, habitação, higiene e transporte. A realidade é que o mínimo não cobre todos os gastos de trabalhadores.
De acordo com o cálculo do Dieese e com a medição mais recente, relativa a novembro de 2015, o salário mínimo deveria ter sido de R$ 3.399,22 no período. A metodologia usa critérios como a cesta básica de alimentos por região e está disponível no site do Dieese. A estimativa para dezembro ainda está sendo apurada.
Edição: Veja Timon
Via: EBC